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Desemprego recua para 12,4% em junho, mas ainda atinge 13 mi de pessoas

Na contramão do resultado, 497 mil profissionais deixam de ter carteira assinada em um ano, segundo pesquisa do IBGE

Por Patrícia Basilio, Thaís Augusto Atualizado em 31 jul 2018, 13h54 - Publicado em 31 jul 2018, 10h25
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  • A taxa de desemprego no Brasil recuou para 12,4% no trimestre encerrado em junho, o que representa uma queda de 0,7 ponto porcentual em relação aos três meses imediatamente anteriores. O resultado mostra que 13 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

    A quantidade de pessoas desempregadas caiu 5,3% no segundo trimestre, em relação ao três meses anteriores. Desta forma, segundo o IBGE, de abril a junho, 723 mil pessoas deixaram a situação de desemprego no Brasil.

    O número de profissionais empregados teve alta de 0,7% de abril a junho, ante o trimestre anterior — totalizando 91,2 milhões de brasileiros. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, a alta foi de 1,1%.

    Segundo Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, apesar da queda na taxa de desemprego, a grande quantidade de profissionais que ainda estão fora do mercado de trabalho mostra que a economia do Brasil está sem força para impulsionar novas vagas.

    “Enquanto o País não reagir, a informalidade não vai parar de crescer e os profissionais não voltarão a ter esperança de conseguir um emprego”, afirma.

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    Informalidade em Alta

    Na contramão da queda do desemprego, o número de profissionais com carteira assinada (32,8 milhões) no setor privado ficou estável no segundo semestre deste ano, em período imediatamente anterior. Em comparação com o mesmo trimestre de 2017, por outro lado, houve queda de 1,5% – ou seja, menos 497 mil profissionais.

    Empregados sem carteira de trabalho assinada cresceram 2,6% entre abril e junho deste ano, em relação a janeiro março. O aumento foi ainda maior, em relação ao mesmo período de 2017, um crescimento de 3,5% e 367 mil profissionais informais a mais no mercado de trabalho.

    Segundo o estudo, houve aumento de vagas no segundo trimestre, em relação ao primeiro, em indústria (2,5%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%). Os demais setores não apresentaram variação significava.

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    rendimento médio real entre abril e junho de 2018 foi de R$ 2.198, com estabilidade tanto na comparação trimestral, quanto na anual.

     

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