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Desemprego sobe e atinge 13,1 milhões em fevereiro

Segundo o IBGE, além do avanço da taxa de desocupação, aumenta o número de pessoas subutilizadas no mercado de trabalho

Por Da redação
Atualizado em 29 mar 2019, 17h01 - Publicado em 29 mar 2019, 09h16
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    Mão de obra subutilizada é a maior desde 2012, com 27,9 milhões de pessoas disponíveis para entrar no mercado ou trabalhar mais (Gustavo Luizon/VEJA.com)

    A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4% no trimestre fechado em fevereiro, acima dos 11,6% registrados no período anterior. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, o desemprego atinge 13,1 milhões de brasileiros.

    A taxa de subutilização da força de trabalho também subiu e ficou em 24,6%, somando 27,9 milhões de pessoas, pico da série histórica iniciada em 2012. Esse grupo reúne, além dos desempregados, pessoas que estavam trabalhando menos do que gostariam (os chamados subocupados) ou que poderiam trabalhar, mas estavam fora do mercado (força de trabalho potencial).

    “A desocupação voltou a subir, mas não é a maior da série. Neste mesmo trimestre, a maior foi de 13,2%, em 2017. Esperava-se que ela fosse subir, é um aumento que costuma acontecer no começo do ano”, afirma o coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

    O pesquisador destaca a queda de empregos formais. No período, houve a perda de 1,02 milhão somente de empregos, sendo 496 mil no setor privado.

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    Outro dado da pesquisa mostra número recorde de pessoas desalentadas, que são as que desistiram de procurar emprego. Ao todo, o grupo tem 4,9 milhões de pessoas. “Dado que o desemprego chegou a este nível tão alto, isso alimenta o desalento também. Essas pessoas não se veem em condições de procurar trabalho”, diz Azeredo.

    Setores

    Em relação aos grupos de atividades, a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, a indústria e a construção foram os setores que tiveram a maior queda de ocupados: 574 mil, 198 mil e 155 mil pessoas a menos, respectivamente, na comparação com o trimestre encerrado em novembro. Já o setor de transporte, armazenagem e correio foi o único que teve aumento na população ocupada (mais 133 mil pessoas).

    “Essa perda no grupo de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais se deu, basicamente, na educação, que perdeu 470 mil de pessoas. Esse processo também afeta muito o empregado sem carteira, principalmente na construção e na indústria”, afirma Azeredo.

    Outro indicador que atingiu o pico da série iniciada em 2012 foi o rendimento médio mensal real, que ficou em 2.285 reais, aumento de 35 reais em relação ao trimestre encerrado em novembro.

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