Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Dicas para melhorar o currículo e se sair bem na entrevista de emprego

A dica é apostar na personalização em vez de enviar o mesmo currículo para companhias diferentes

Por Gilmara Santos
Atualizado em 14 jan 2019, 10h51 - Publicado em 13 jan 2019, 09h08
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um currículo bem-feito é fundamental para garantir sucesso na busca por uma oportunidade de trabalho. No entanto, muitos candidatos são descartados de cara porque não conseguem atrair a atenção dos recrutadores para suas habilidades, pois não conseguem transmitir no papel o seu potencial e experiência.

    Além disso, avanços tecnológicos permitem que a seleção de um candidato seja feita hoje com base em algoritmos. Sendo assim, é importante dedicar uma parte do tempo para tornar o currículo atraente e adequado ao perfil da empresa. 

    Esqueça o hábito de utilizar um mesmo currículo para diferentes companhias. Adaptar o documento para a vaga aberta é o primeiro passo. “Se o candidato tem interesse em uma vaga específica, vale customizar o currículo e direcionar as informações para a posição que está interessado”, ensina Raphael Falcão, da Hays Recrutamento.

    Feito isso, o passo seguinte é destacar os principais pontos da trajetória profissional. “Tem que focar, já de cara, nos projetos que realizou, mensurar resultados que alcançou e como foi o início, meio e fim deste trabalho”, explica Falcão. Importante colocar as atividades em ordem cronológica bem como link para página de mídia social profissional. “Nada de ficar enfeitando ou criando no currículo. O que faz a diferença é o recrutador bater o olho e conseguir identificar, de forma clara, o que o candidato faz bem e se sua experiência é compatível com a posição aberta ou se teria outra área para aquela pessoa”, complementa.

    Paulo Vieira, master coach, diz que o currículo deve conter as promoções e cargos de liderança ocupados, bem como o número de pessoas lideradas.

     

     

    Na hora de escrever o currículo, o candidato precisa pensar de forma estratégica, não apenas recorrendo à ordem cronológica inversa (da mais recente para a mais antiga) para mostrar a trajetória profissional. “Em cada uma das suas etapas profissionais, quais foram os projetos mais relevantes? Qual foi sua participação? Quais os resultados? Procure tangibilizá-los com números ou porcentuais. Se você tem uma experiência longa, coloque apenas as últimas e mais relevantes passagens”, aconselha Leonardo Berto, gerente de negócios da Robert Half. “Olhe para sua carreira e encontre aquilo que pode destacá-lo dos demais. O currículo não tem que ter tudo, deve conter apenas o suficiente para chamar a atenção do recrutador e ele querer saber mais sobre você”, complementa Berto.

    Com os processos cada vez mais informatizados, é fundamental que o profissional adeque seu currículo para as novas realidades virtuais. Isso significa que recorrer à palavra-chave para mostrar as habilidades técnicas e comportamentais podem contribuir para o perfil ser selecionado.

    Continua após a publicidade

    Por fim, tenha as redes sociais profissionais atualizadas. Não é incomum o recrutador dar uma olhada nestes perfis antes de chamar o candidato para a próxima etapa do processo seletivo.

    A entrevista de emprego

    Seu currículo foi selecionado para a vaga e chegou a hora de passar pela segunda fase do processo: a entrevista de emprego.

    Do mesmo jeito que as empresas usam a internet para saber mais do candidato, o interessado em uma vaga deve fazer o mesmo. Buscar o máximo de informações possíveis sobre a empresa, como áreas de atuação, projetos, produtos e o perfil da companhia. Saber por que a vaga foi criada e, se possível, falar com quem já trabalhou na companhia pode ajudar nessa etapa.

    “Conhecer a empresa é um diferencial porque passa comprometimento, profissionalismo e organização. As informações coletadas nas pesquisas devem ser usadas para direcionar suas respostas, mas isso deve ser feito de forma sutil”, diz Falcão.

    Segundo Berto, pesquisar sobre a empresa, os clientes atendidos por ela e sua posição no mercado e outras informações que vão mostrar que você está interessado em fazer parte do time. “Também serve como preparo, caso o candidato seja perguntado sobre como contribuiria para a companhia. Inclusive, antecipar o que pode ser perguntado durante a entrevista ajuda o candidato se preparar”, diz.

    Continua após a publicidade

    Dicas para a entrevista

    Berto relaciona algumas perguntas que podem ser feitas e dicas para as respostas:

    1.Por que você saiu da empresa em que trabalhava?

    Muitos candidatos acabam não apresentando de forma clara e objetiva as razões pelas quais deixaram o último emprego, principalmente se a razão foi por demissão. Não minta, pois um headhunter experiente vai se aprofundar no assunto e acabar descobrindo. Ser demitido não é demérito para ninguém, acontece. O melhor é dizer a verdade e explicar as razões para a sua saída, se foi por um corte de custos ou porque a empresa queria um profissional mais barato naquele momento

    2. Por que você quer trocar de emprego?

    Pense com antecedência no que você irá responder e estruture algo objetivo para falar ao recrutador. Não exponha o atual empregador, falando mal de diversos aspectos. Mas não há problema algum em dizer que você não se adaptou à cultura da empresa – e especificar algum ponto em relação a isso – ou ainda justificar sua saída pela vontade de crescer na carreira.

    3. Podemos conversar em inglês?

    Aqui é para testar o nível de inglês que foi indicado no currículo. Se o candidato colocou que é fluente mas tem um nível intermediário, isso  pode fechar muitas portas.

    4. Quais são seus pontos fracos?

    O candidato não deve falar que não tem pontos fracos, pode passar a impressão de que não está correndo atrás para melhorar suas competências profissionais. A verdade é que ninguém deve se achar 100%, sempre há algo em que se aperfeiçoar. 

    Continua após a publicidade

    5. Qual é a sua pretensão salarial?

    Por mais desconfortável que seja falar de salário, é importante ir para uma entrevista de emprego com um número em mente. Não tem problema se o salário não é motivador para você, mas diga a partir de quantos reais uma oportunidade pode lhe interessar.

    Linguagem corporal durante a entrevista de trabalho

    Segundo Berto, não é só a linguagem verbal que diz algo sobre o candidato. O corpo também fala. A dica é procurar saber alguns sinais corporais e o que eles significam para não transmitir a mensagem errada na entrevista de emprego.

    “Os recrutadores são especialistas em analisar pessoas e prestam muito atenção na linguagem não -erbal”, ensina Berto, que dá algumas dicas:

    1. Inclinar-se para trás

    Se você quer demonstrar interesse em uma conversa e na pessoa que está à sua frente, evite inclinar-se para trás. Mantenha-se reto ou ligeiramente inclinado para frente.

    2. Cruzar os braços

    Esse é um clássico indicador de desinteresse. Especialistas em linguagem corporal recomendam, inclusive, que você encerre uma reunião se perceber que uma ou mais pessoas estão de braços cruzados ou inclinando-se para trás.

    Continua após a publicidade

    3. Não manter contato visual

    Não olhar nos olhos de uma pessoa pode passar a sensação de desonestidade.

    4. Encarar demais

    Não olhar alguém nos olhos é sinal de desonestidade, mas encarar também não é positivo. Transmite agressividade. Para manter o encontro confortável, olhe direto no olho da pessoa por um ou dois segundos a cada vez e faça isso com frequência.

    5. Segurar as próprias mãos

    As pessoas normalmente fazem isso quando sentem nervosismo. Se quiser passar imagem de autoconfiança, não faça.

    6.Colocar as mãos para trás ou nos bolsos

    Pode ser visto como um sinal de que há algo a esconder.

    7. Tocar o rosto

    Principalmente se for no nariz ou na boca, é um gesto que transmite decepção ou resistência.

    Continua após a publicidade

    8. Acenar com a cabeça muitas vezes

    Consentir com a cabeça é parte natural de qualquer conversação e faz com que seu interlocutor saiba que você está entendendo o que ele está falando. Mas fazer isso muitas vezes demonstra fraqueza.

    9. Dar tapinhas nas pernas

    É um gesto que mostra como você não está confortável naquela situação.

    10. Olhar de relance no relógio ou celular

    Não desvie sua atenção da conversa a menos que seja extremamente necessário. E, se precisar fazê-lo, se justifique.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.