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Dívida pública federal cresce 0,22% em outubro, a R$ 3,4 trilhões

Aumento foi puxado pela alta de 6,88% na dívida externa desde setembro, a R$ 127,07 bilhões, diante do avanço do dólar frente ao real

Por Reuters
Atualizado em 27 nov 2017, 12h46 - Publicado em 27 nov 2017, 12h44
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  • A dívida pública federal cresceu 0,22% em outubro sobre setembro, a 3,438 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira, num movimento puxado pelo avanço do passivo externo.

    Encerrados os dez primeiros meses do ano, portanto, o estoque total da dívida segue fora do intervalo de referência do Plano Anual de Financiamento (PAF) – documento feito pelo Tesouro – , que prevê meta de 3,45 trilhões de reaisa 3,65 trilhões de reais para o ano.

    O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, lembrou, contudo, que novembro e dezembro não são meses marcados por grandes vencimentos, contribuindo para o estoque caminhar para dentro do intervalo daqui para frente. “Não vamos ver grandes alterações nos números e o Plano Anual de Financiamento será cumprido”, disse.

    No período, a dívida externa aumentou 6,88%, a 127,07 bilhões de reais, diante do avanço do dólar frente ao real. Em outubro, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,32%, maior salto mensal desde novembro de 2016, com agentes do mercado já o citando o impacto de incertezas quanto ao ajuste fiscal e eleições de 2018.

    A dívida pública mobiliária interna, por sua vez, ficou praticamente estável no mês, com baixa de 0,02%, a 3,311 trilhões de reais. Isso ocorreu na esteira de um resgate líquido de 25,61 bilhões de reais e de apropriação positiva de juros de 25,07 bilhões de reais.

    Composição

    Quanto à composição, os títulos prefixados (cujo rendimento é definido na hora da contratação) continuaram com maior peso na dívida total, embora tenham visto sua participação cair em relação à setembro. A representatividade foi a 34,62% em outubro, ante 35,66% no mês anterior, mas ainda dentro do intervalo de 32% a 36% para 2017 no âmbito do  PAF.

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    Os títulos pós-fixados, LFTs, viram sua participação crescer a 31,60% da dívida em outubro, sobre 31,07%o em setembro. Para o ano, o Tesouro fixou uma participação de 29% a 33% para os papéis. Já os títulos corrigidos pela inflação subiram a 29,97%  do total da dívida, contra 29,69% em setembro. Para eles, o Tesouro também estabeleceu uma parcela no ano de 29% a 33%.

    A participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna teve alta a 12,78 por cento em outubro, sobre 12,57 por cento no mês anterior.

     

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