A dívida pública federal voltou a crescer em novembro e chegou ao total de 7,204 trilhões de reais, de acordo com o balanço mensal divulgado nesta quinta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Foi um aumento de 1,7% ante outubro, sendo que a dívida interna (a DPMFi, ou dívida pública mobiliária federal) avançou 1,7%, para 6,863 trilhões de reais, e a dívida externa (DPFe, ou dívida pública federal externa) cresceu 4,8%, para 340 bilhões de reais.

O custo médio da dívida federal total, que considera a média das taxas de juros pagas pelos diferentes títulos que compõem a dívida, também ficou maior. Ele passou de uma taxa de 11,7% ao ano em outubro para 11,53% em novembro, considerado o acumulado em 12 meses. Em dezembro do ano passado, essa taxa média estava em 10,51%.

A elevação foi puxada, principalmente, por uma pressão no custo da dívida externa, que saiu de 20,74% em outubro para 28,79% em novembro. O aumento é “devido, principalmente, à apreciação do dólar em relação ao real, de 4,77%, em novembro de 2024, contra a depreciação de 2,41% ocorrida no mesmo período do ano anterior”, informou o Tesouro em seu relatório. No caso da dívida interna, o custo médio oscilou de 10,75% para 10,79% de outubro a novembro, também considerados os acumulados em 12 meses.

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