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Dívida pública federal recua 1,1% em janeiro

Queda é atribuída ao recuo de títulos da dívida emitidos pelo governo federal para financiar despesas, mas dívida externa aumenta

Por Luana Zanobia Atualizado em 7 Maio 2024, 16h58 - Publicado em 26 fev 2024, 16h18
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  • Em janeiro, a dívida pública federal do Brasil apresentou uma redução de 1,08% em relação ao mês anterior, totalizando 6,450 trilhões de reais, conforme anunciado pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira, 26.

    Essa queda foi principalmente atribuída ao recuo da dívida pública mobiliária interna, que registrou uma diminuição de 1,48%, atingindo 6,176 trilhões de reais. Estes são títulos da dívida emitidos pelo governo federal e adquiridos por investidores dentro do país, abrangendo uma variedade de instrumentos como letras do tesouro nacional (LTN), letras financeiras do tesouro (LFT), títulos públicos federais (TPF), entre outros. Essa modalidade de dívida é emitida pelo Tesouro Nacional como uma forma de captar recursos para financiar as despesas do governo, especialmente quando há um déficit entre as receitas e as despesas públicas.

    Por outro lado, a dívida externa aumentou 8,89%, atingindo 273,83 bilhões de reais. Esse aumento levanta preocupações, pois um incremento excessivo na dívida externa pode representar um risco para a estabilidade econômica do país, potencialmente levando a problemas de solvência e aumentando a dependência de financiamento externo.

    A dívida pública é emitida pelo governo federal para cobrir o déficit orçamentário, representando as despesas que excedem a arrecadação com impostos e outras receitas. Esse indicador é crucial para avaliar a capacidade de pagamento do país e é monitorado de perto pelas agências de classificação de risco globais. O montante total da dívida pública inclui tanto os débitos do governo dentro quanto fora do país. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida pública representava 74,34% no final de 2023.

    Segundo o Tesouro, a diminuição no estoque da dívida interna se deve a um resgate líquido de 147,9 bilhões de reais, parcialmente compensado por uma apropriação positiva de juros no valor de 55,08 bilhões de reais. Este movimento reflete um ambiente de cautela, especialmente devido às expectativas em relação às taxas de juros nos Estados Unidos, que exercem influência direta sobre o mercado financeiro global.

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    Quanto à liquidez, a reserva disponível para pagamento da dívida registrou uma queda nominal de 17,22%, passando de 982,37 bilhões de reais em dezembro para 813,23 bilhões em janeiro. Apesar dessa redução significativa, ela ainda garante o pagamento dos vencimentos da dívida nos próximos 7 a 10 meses.

    *com Reuters

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