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Dólar avança de olho em novas tarifas de Trump e inflação nos EUA; Ibovespa recua

Presidente dos EUA estende 'tarifaço' para automóveis, enquanto ata do Fed mostra preocupação da autoridade com efeitos da política comercial para a inflação

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 fev 2025, 18h31 - Publicado em 19 fev 2025, 17h28

Após um período de alívio no preço da moeda americana em relação ao real, o mercado mais uma vez voltou as atenções ao presidente dos EUA, Donald Trump, após um novo movimento do republicano em torno de sua agenda comercial mais agressiva. Como resultado, o dólar fechou em alta de 0,66% nesta quarta-feira, 19, cotado a R$ 5,72, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, registrou queda de 0,95% no fim do pregão, em 127.308 pontos.

No cenário internacional, o mercado reage a mais um “tarifaço” imposto por Trump. Dessa vez, o presidente americano anunciou taxas de 25% para automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos importados. A incerteza em torno dessas tarifas elevou o tom de cautela dos investidores, que ainda observam os possíveis efeitos das tarifas já anunciadas pelos EUA, como no caso do alumínio e do aço e das tarifas recíprocas.

Durante a tarde, os investidores também acompanharam a divulgação da ata da primeira reunião do ano do Federal Reserve, o banco central americano. Segundo o documento, as mudanças nas políticas comercial e de imigração, os impactos geopolíticos sobre as cadeias de suprimentos e os gastos das famílias maiores do que o esperado são os principais riscos para a alta da inflação no país, conforme citaram os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês). Além disso, os participantes da reunião também mencionaram que a inflação permanecia “um pouco elevada” e que a economia dos EUA “continuava a crescer a um ritmo sólido”.

“O mercado segue atento aos sinais de inflação nos EUA, já que uma eventual retomada do ciclo de alta de juros por lá poderia impactar diretamente os mercados emergentes”, afirma Anderson Silva, head de renda variável e sócio da GT Capital. 

No cenário doméstico, o dia foi mais uma vez de poucos catalisadores para os negócios durante o pregão. A queda da bolsa se deve a um movimento de correção natural, segundo Silva, e que acontece após o início de um movimento de alta de curto prazo do índice que o levou a superar os 120 mil pontos. Na agenda de balanços, os investidores aguardam os resultados de grandes empresas do Brasil, como Vale, Gerdau e Assaí, que serão anunciados após o fechamento do mercado.

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