Seguindo o comportamento do pregão passado, o dólar avançou e fechou em alta de 0,42% nesta quarta-feira, 26, cotado a R$ 5,73. Já o Ibovespa, principal índice da B3, registrou alta de 0,34% no fim do pregão, aos 132.519 pontos, de olho em um novo alvo do ‘tarifaço’ imposto por Trump e em falas de Lula no Japão.

No cenário internacional, o mercado aponta para uma possível taxação do cobre por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governo americano já anunciou taxas de importação para o aço e o alumínio, sem distinção entre os países, e a especulação é que o cobre seja o novo alvo, devido à investigação do Departamento de Comércio dos EUA iniciada em fevereiro, com o objetivo de avaliar a possibilidade de restringir as importações do metal e incentivar a produção interna. 

A preocupação gerada nos investidores é que, se a decisão se concretizar, ela pode gerar uma nova dose de volatilidade e incerteza no mercados, já que impactaria economias exportadoras de cobre como Chile e Peru, que são duas potências na produção mundial do metal.

No mercado doméstico, os investidores reagem às falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita oficial no Japão nesta quarta-feira, 26. Em discurso para empresários e autoridades, Lula criticou o avanço da “extrema direita protecionista” no mundo e o protecionismo, como resposta direta à guerra comercial travada pelos EUA.

Agora, os negócios aguardam os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a “prévia” oficial da inflação no Brasil, e o Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE) nos EUA, que serão divulgados amanhã.

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