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Dólar avança e Ibovespa recua em dia de tensão em meio à guerra comercial entre EUA e China

Índices de moedas e ações passam por reajuste e voltam a ser pressionados por tarifas de Trump contra China

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2025, 17h41 - Publicado em 10 abr 2025, 17h34

Apesar de terem operado em movimentos de ajuste e recuperação durante o fim do pregão de ontem, o dólar voltou a ser pressionado e fechou em alta de 0,92% nesta quinta-feira, 10, cotado a R$ 5,89, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, cedeu e registrou baixa de 1,13% no fim do pregão, atingindo os 126.354 pontos. Os negócios refletiram a tensão em torno da guerra comercial travada por Donald Trump a outros países, principalmente contra sua adversária direta: a China, taxada em 145% pelos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender as tarifas recíprocas para todos os países – menos a China – por noventa dias, a partir da tarde desta última quarta-feira, 9. No momento do anúncio, os índices de moedas e ações voltaram a operar no verde em meio ao breve alívio. No entanto, o embate direto dos EUA contra a potência asiática ainda gera tensões e, junto de um movimento de correção, pressiona a bolsa e a taxa de câmbio. 

Ainda ontem, o republicano anunciou uma forte taxa de 104% sobre produtos chineses exportados. Em resposta, Pequim decidiu impor novas tarifas de 84% sobre produtos norte-americanos, ampliando em 50 pontos percentuais a taxação imposta na semana passada. Nesta quinta, os EUA confirmaram que a tarifa total sobre produtos chineses é de 145% (com os 104% somados aos 20% anteriores). 

A isso se soma a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que recuou 0,1% no mês de março. Embora a baixa na inflação seja, por um lado, positiva, o resultado também gera dúvidas sobre um possível desaquecimento mais acentuado no consumo. Caso o cenário se concretize, se exigirá uma atuação mais ágil do Federal Reserve (Fed), banco central americano, para evitar um pouso forçado da economia.

O mercado de bolsas americanas também se movimenta em clima de pessimismo. No fim do pregão, o S&P 500 registrou baixa de 3,49%, enquanto o Nasdaq fechou em baixa de 4,31%.

No Brasil, o petróleo, importante commodity para a bolsa, também corroborou para a queda no índice. No fechamento, os papéis da Petrobras encerraram em 5,92%; a Vale, uma das principais montadoras do país, teve alta diária de 1,29%, mas não foi suficiente para impulsionar o Ibovespa.

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