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Dólar cai e Ibovespa avança com recuo de Trump em ataques contra Fed e China

Presidente dos EUA afirma que 'não tem intenção' de demitir Jerome Powell; governo americano deve diminuir tarifas para China

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 abr 2025, 17h58

Em dia de alívio nos mercados de moedas e ações, o dólar fechou em queda de 0,16%, cotado a R$ 5,718, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, registrou forte alta de 1,34% no fim do pregão, aos 132.216 pontos.

O desempenho dos ativos hoje seguiu mais uma onda de otimismo no exterior, do ponto de vista econômico e geopolítico. Após o fechamento de mercado de ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuou mais uma vez em relação a suas medidas e planos e anunciou que “não tem a intenção” de demitir Jerome Powell do seu cargo de presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano. O apaziguamento ditou o tom do movimento dos mercados porque afastou de cena as críticas enfáticas do republicano contra Powell, incluindo um comentário no seu perfil na rede Truth Social em que afirmava que sua demissão “não poderia acontecer rápido o suficiente”. 

O governo Trump também deu indícios de que irá recuar sobre as tarifas de 145% impostas à China. Quando a guerra comercial travada pelo republicano se intensificou, a potência asiática se manteve resiliente economicamente e retrucou, impondo tarifas semelhantes aos produtos americanos. Diante esse cenário, Washington se viu pressionado a dar um passo para trás e planejar uma proposta de escalonamento: alíquotas de 35% para produtos considerados não estratégicos e de até 100% para itens sensíveis – como semicondutores, telecomunicações e componentes eletrônicos –, segundo fontes do governo.

A isso se soma a divulgação do Livro Bege, documento do Fed que atualiza as expectativas para a economia americana. De acordo com o relatório, a atividade econômica “permaneceu praticamente inalterada” desde o último Livro Bege publicado pela autoridade monetária. No entanto, o tema geral abordado pelo documento foi a leve desaceleração da do pais, impulsionada por um aumento significativo da incerteza na economia — alusão direta à guerra comercial de Trump.

No Brasil, a agenda econômica vazia fez com que as atenções se voltassem ao cenário internacional, sobretudo para os Estados Unidos. Nos destaques do dia, a Vale ajudou a impulsionar a bolsa brasileira, encerrando o pregão em alta de 1,19%.

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