No último dia da semana, que foi mais curta devido ao feriado de Tiradentes, o dólar fechou perto da estabilidade, cotado a R$5,69, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, também ficou no zero a zero no fim do pregão, aos 134.739 pontos.

No acumulado da semana, o dólar registrou baixa de 2,01%, enquanto o Ibovespa teve uma alta de 4%, atingindo o patamar de mais de 134 mil pontos. É o maior nível do índice desde setembro do ano passado, e a maior alta acumulada em um ano e meio.

No cenário internacional, os negócios se movimentaram mais uma vez de olho na guerra comercial entre Estados Unidos e China. Nesta manhã, Pequim recuou e isentou alguns produtos americanos das taxas de 125%, incluindo medicamentos e peças e equipamentos para a indústria aérea. No entanto, a potência asiática ainda nega que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha proposto qualquer tipo de negociação sobre as tarifas de importação.

No Brasil, o destaque foi a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a “prévia” da inflação, que ficou em 0,43% em abril, desacelerando 0,21 ponto percentual em relação ao indicador de março, quando a alta foi de 0,64%. Embora o resultado tenha ficado dentro das expectativas dos economistas, o que poderia ajudar a animar o mercado no dia, o índice aponta para uma inflação ainda resistente, sobretudo nos setores de alimentos e serviços.

O Ibovespa também teve o desempenho no dia influenciado pelos resultados da Vale, que limitou os ganhos do mercado. A mineradora divulgou ontem um lucro líquido de 1,4 bilhão de dólares no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Embora dentro do esperado pelos analistas, os números não trouxeram boas notícias — e as ações da Vale encerraram em queda diária de 2,37%.

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