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Dólar recua à espera de decisões de juros nos EUA e no Brasil; Ibovespa sobe aos 131 mil pontos

Decisão do Fed sobre juros será tomada amanhã, em meio às incertezas geradas pelo 'tarifaço' de Trump; Copom se reúne para decidir sobre taxa Selic

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2025, 20h09 - Publicado em 18 mar 2025, 18h10

O dólar fechou em baixa de 0,25% nesta terça-feira 18, cotado a 5,67 reais, enquanto o Ibovespa registrou alta de 0,49% no fim do pregão, aos 131.478 pontos, com investidores à espera de decisões importantes sobre a política monetária, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Hoje, o Ibovespa atingiu o seu maior patamar desde outubro do ano passado, enquanto a moeda americana, por sua vez, bateu seu menor preço desde novembro de 2024.

No mercado internacional, as expectativas estão na decisão do FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, sobre os juros no país. O novo anúncio será feito na tarde de amanhã, dia 19, em meio às incertezas do mercado sobre o impacto das tarifas impostas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, na inflação e no crescimento do país.

Em relação à guerra comercial travada por Trump, o humor dos investidores parece estar sob certa estabilidade desde a semana passada, já que o republicano não voltou a dar declarações polêmicas sobre o assunto. No entanto, depois de já ter trazido comentários sobre o tema em outras ocasiões, o Fed poderá reforçar as preocupações com a economia daqui em diante.

A isso se somam as medidas anunciadas no início da semana pela China para aquecer a economia por meio de estímulos ao consumo. Além de fazer parte de um plano para desviar das ameaças causadas pelo “tarifaço” de Trump, a notícia ajuda na melhora da percepção de risco dos investidores e consequente queda do dólar ante o real, sobretudo porque a China é um importante exportador de commodities para o Brasil. 

No cenário doméstico, o que alavanca ainda mais a bolsa brasileira são as ações da JBS (JBSS3), que avançavam quase 19% perto do fechamento do pregão. A alta aconteceu após o anúncio de que a BNDESPar, braço de participações do banco de fomento, assinou acordo com a J&F Investimentos. “A BNDESpar, detentora de 20% das ações da JBS, decidiu se abster de votar sobre a proposta de dupla listagem de ações da companhia nos Estados Unidos e no Brasil. Os investidores ficaram muito otimistas com a decisão de a empresa não ter votado contra”, afirma Matheus Lima, analista de investimentos e sócio da casa de análises Top Gain.

Ainda na frente local, a terça-feira marca o início dos dois dias de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que definirá a nova taxa básica de juros. O comitê decidirá e anunciará a nova Selic na noite de amanhã. “Não devemos ter nenhuma surpresa. O mercado como um todo está em um consenso, precificando um aumento de 1 ponto percentual”, comenta o especialista.

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