Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Dólar sobe e Bolsa despenca com oficialização de Haddad como candidato

Após três quedas, o dólar fechou em 4,154 reais, o maior valor desde 21 de janeiro de 2016

Por Redação
Atualizado em 11 set 2018, 18h05 - Publicado em 11 set 2018, 17h46

A oficialização de Fernando Haddad como candidato do PT à Presidência e o avanço das candidaturas de centro-esquerda nas pesquisas de intenção de voto causaram nervosismo no mercado nesta terça-feira. Após três quedas, o dólar fechou em 4,154 reais, o maior valor desde 21 de janeiro de 2016 (4,166 reais, maior valor da história). O mercado acionário também acusou o movimento eleitoral: a bolsa caiu 2,33%, a 74.656,51 pontos.

De acordo com analistas do mercado, o movimento foi influenciado predominantemente pelo avanço das candidaturas de centro-esquerda nas pesquisas de intenção de voto e pela oficialização de Fernando Haddad como postulante do PT à Presidência da República.

“O que mais assustou foi o crescimento do Haddad, foi o que teve a alta mais expressiva, praticamente dobrando. E oficialmente ele só entrou em campanha hoje. A questão nunca foi o Bolsonaro, mas se ele irá e contra quem para o segundo turno”, afirma Fernando Bergallo, diretor de câmbio da FB Capital.

A pesquisa Datafolha apontou que Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança, com 24% das intenções de voto, apenas dois pontos acima do levantamento anterior, diferença que está dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Na pesquisa, Ciro Gomes (PDT) subiu de 10% para 13%, enquanto Marina Silva (Rede) caiu de 16% para 11%. Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 9% para 10%. Fernando Haddad (PT) subiu de 4% para 9%. Uma nova pesquisa Ibope é aguarda para esta noite.

Havia uma expectativa de que a rejeição a Bolsonaro diminuísse após o ataque que ele sofreu, mas que não foi captada pela pesquisa Datafolha. De acordo com o levantamento, o militar da reserva continua com a maior taxa de rejeição do eleitorado: 43%.

Continua após a publicidade

Para Bergallo, há dúvidas sobre se Bolsonaro irá mesmo para o segundo turno. “Nunca achei que ele se beneficiaria do ataque, muito pelo contrário. Ele está fora da campanha de rua e isso não tem como ser benéfico para a candidatura.”

Glauco Legat, analista-chefe da Spinelli, diz que a reação do mercado reflete a percepção de que o candidato tucano Geraldo Alckmin, tido como o mais favorável ao ajuste fiscal, não deve ir para o segundo turno. “O cenário mais plausível era de que a candidatura dele cresceria com o início da campanha de rádio e TV, mas isso não aconteceu. Com o ataque a Bolsonaro, ficou mais remota a chance de Alckmin ir para o segundo turno.”

Publicidade
Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.