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Dólar tem forte queda com ‘tarifaço’ de Trump em foco; Ibovespa avança

Secretário de Comércio dos EUA diz que acordo com México e Canadá é "um meio do caminho para as exigências do país"

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 mar 2025, 18h30 - Publicado em 5 mar 2025, 17h42

Após uma pausa para o Carnaval, a bolsa brasileira voltou aos negócios nesta quarta-feira, 5, com um pregão reduzido e com menor liquidez. O Ibovespa, principal índice da B3, registrou alta de 0,20% no fim do pregão, em 123.046 pontos, enquanto o dólar fechou em firme queda de 2,71%, cotado a R$ 5,75.

No cenário internacional, o mercado analisa uma possível flexibilização do “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a importações vindas de Canadá, México e China. Na última noite, o Secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou em entrevista à imprensa que os americanos podem reduzir ou até retirar as tarifas impostas sobre alguns setores, caso Canadá e México atendam à exigência de limitar a entrada de imigrantes ilegais no país.

“Não será uma pausa, mas um meio do caminho para as exigências dos Estados Unidos”, disse Lutnick. O comentário foi o suficiente para segurar parte da aversão ao risco que fez o valor da moeda americana chegar a R$ 5,91 na sexta-feira, 28. De todo o modo, o comportamento de outros ativos — como a alta do ouro — mostra que a procura por segurança segue no radar, enquanto as decisões do líder republicano são acompanhadas dia a dia.

“Depois das bolsas americanas S&P 500 e Dow Jones terem fechado em queda ontem devidos às preocupações com o impacto sobre a economia americana das tarifas impostas ao México, Canadá e China, hoje as bolsas voltaram para o campo positivo em meio às notícias de que o presidente pode anunciar um alívio nas taxas”, afirma Luise Coutinho, Head de Produtos e Alocação da HCI Advisors.

O tema das tarifas é tão relevante que voltou a ser citado pelo Federal Reserve, o banco central americano, como preocupante para a economia. É o que mostra o Livro Bege, publicação que reúne as leituras do Fed de cada distrito americano sobre a atividade.

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“Contatos na maioria dos distritos esperavam que as potenciais tarifas sobre os insumos os levaria a subir os preços, com alguns relatos isolados de empresas elevando os preços de forma preventiva”, diz trecho do documento.

O mercado doméstico, por sua vez, teve poucos anúncios importantes para mexer com os negócios. O dia foi marcado pela divulgação do Boletim Focus, em que economistas preveêm que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o índice oficial da inflação do país, encerre 2025 em 5,65%. É a primeira vez desde o início deste ano que a estimativa não sobe de uma semana para outra.

O documento apontou também que a taxa Selic deve permanecer em 15% ao ano, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter um crescimento de 2,01% neste ano ante 2024.

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