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Dólar tem leve baixa, mas encerra semana com alta de quase 5%

A moeda chegou a cair mais de 1% pela manhã, beneficiada pelo cenário externo mais brando, mas voltou a ganhar fôlego à tarde

Por Estadão Conteúdo
24 ago 2018, 18h45

Depois de uma sequência de altas que se estendeu por sete sessões consecutivas, o dólar passou por uma leve correção nesta sexta-feira sustentando-se no patamar acima dos 4,10 reais. A moeda chegou a cair mais de 1% pela manhã, beneficiada pelo cenário externo mais brando, mas voltou a ganhar fôlego à tarde, mostrando que a cautela do investidor não foi abandonada. Ao final dos negócios, o dólar à vista foi negociado por 4,1056 reais, em baixa de 0,36%. Ainda assim, com o resultado desta sexta, terminou a semana com ganho de 4,89%.

A sexta-feira foi de enfraquecimento generalizado do dólar ante moedas fortes e emergentes, por causa do discurso brando do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Houve um único sobressalto ao longo do dia, registrado à tarde, depois que o presidente Donald Trump afirmou no Twitter que orientou sua equipe a cancelar uma viagem para a Coreia do Norte, justificando que não houve progresso suficiente para o fim das armas nucleares no país. O tuíte promoveu um fortalecimento pontual do dólar no exterior e a moeda chegou a subir 0,31%, na máxima de 4,1330 reais, mas depois retomou a trajetória de baixa.

O cenário eleitoral doméstico teve poucas notícias, mas esteve no pano de fundo dos negócios. Pela manhã, ajudou na queda do dólar a repercussão de um levantamento eleitoral sinalizando menor transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Fernando Haddad que o esperado. À tarde, contudo, a cautela se instalou novamente no mercado, voltando a restringir o movimento de queda. A ausência do Banco Central diante da escalada recente do dólar continuou como um dos principais assuntos do dia.

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“Ao que tudo indica, o risco cambial ainda está controlado e o Banco Central não entrou no mercado porque não houve falta de liquidez. Mas se ele perceber que a cotação está alcançando patamares que coloquem em risco a inflação e os juros, então ele deve voltar a atuar”, disse Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a correção discreta registrada nesta sexta pelo dólar mostra que a cautela do investidor segue firme no mercado, que não está disposto a abrir mão das posições defensivas. Para ele, o dólar acima de 4 reais “é assustador”, embora as condições do país sejam bem melhores hoje do que anos atrás. “Entendemos que o mercado fez ajustes hoje, alinhado ao mercado externo, mas ao mesmo tempo mostrando que não quer ficar exposto ao risco”, disse.

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