Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Dólar vai a R$ 3,64 após pesquisa mostrar potencial de Marina e Ciro

Mercado mostra preocupação com os possíveis candidatos que irão concorrer ao segundo turno

Por Redação
Atualizado em 14 Maio 2018, 14h17 - Publicado em 14 Maio 2018, 13h59

O dólar está em alta nesta segunda-feira. Às 13h50, a moeda era cotada a 3,64 reais, alta de 0,97%. A disparada foi pressionada pela divulgação da última pesquisa eleitoral, que mostra o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na liderança nos cenários sem o ex-presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com pesquisa MDA, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bolsonaro é seguido pela ex-senadora Marina Silva (Rede) e pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que registraram, respectivamente, 11,2% e 9,0% das intenções de voto. Quase no limite da margem, de 2,2% para mais ou para menos, aparece o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano caiu mais de três pontos em relação ao levantamento de março – eram 8,6%, agora são 5,3%.

“O mercado refuta o Bolsonaro, mas a perspectiva é dele se manter com 20% das intenções de voto e a pequisa evidencia isso. A preocupação principal é saber quem será o nome que vai competir com ele no segundo turno. Não vemos um candidato reformista ganhando espaço nas pesquisas”, comenta o gerente de câmbio da Treviso, Reginaldo Galhardo.

De acordo com a pesquisa, Marina Silva, tem o maior potencial de ampliação de votos: 33,1% dos entrevistados declararam que ela é uma candidata em que poderiam votar. Neste quesito, a ex-senadora é seguida por Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, que tem 31,7% de “poderia votar”. A diferença entre os dois é que Ciro tem uma menor rejeição (46,4% não votaria nele de jeito nenhum; um dos menores índices) do que Marina (56,5%).

“Ciro e Marina ganharam força nesta pesquisa e um deles estaria no segundo turno. Para o mercado, este não é o melhor cenário e isso pressiona a moeda”, diz Galhardo.

Continua após a publicidade

De acordo com ele, para segurar a disparada da moeda, seria necessário que um candidato de centro ganhasse destaque entre os que têm mais intenção de voto, mas isso não está acontecendo.

“O governador Geraldo Alckmin que tem a simpatia do mercado não decola nas pesquisas e já se fala, inclusive, em mudança de candidato no partido. Enquanto houver essa indefinição política e candidatos sem comprometimento com as reformas liderando as pesquisas, a tendência é que a moeda seguirá em alta”, considera o analista.

Do ponto de vista externo, questões como o aumento dos juros nos Estados Unidos e a disputa comercial com a China também contribuem para descompensar a taxa. “Mas hoje o principal motivo é a pesquisa eleitoral”, finaliza Galhardo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.