Após quatro pregões seguidos abaixo dos 5,70 reais, o dólar volta a subir em um movimento de correção e fecha em alta de 0,73% nesta sexta-feira 21, cotado a 5,717 reais, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, registrou alta de 0,30% no fim do pregão, aos 132.344 pontos.

A agenda econômica no dia foi fraca tanto no cenário doméstico quanto no internacional. No exterior, o que repercute entre os investidores ainda é o “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra diversos países. Apesar da falta de novidades recentes no assunto, sem nenhuma declaração polêmica do republicano na última semana, as tarifas recíprocas terão início no dia 2 de abril e devem começar a gerar efeito sobre as relações e balanças comerciais dos países.

Na Europa, o Reino Unido divulgou, nesta manhã, os números de suas sanções contra a Rússia, no maior pacote já feito pelos britânicos contra Moscou desde o início da guerra com a Ucrânia. Foi anunciado um congelamento de 25 bilhões de libras esterlinas em ativos pertencentes a 2.000 empresas e indivíduos da Rússia, segundo a mídia internacional. O impacto das sanções equivale a aproximadamente quatro anos de gastos militares russos, de acordo com o governo britânico. A incerteza em relação ao cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia vem gerando volatilidade sobre o mercado brasileiro, especialmente o câmbio.

No cenário nacional, os investidores acompanharam o Orçamento de 2025, aprovado pelo Congresso Nacional. A previsão é de um superávit primário de 15 bilhões de reais. O grande destaque para o dia foi a alta no petróleo, que impulsiona o avanço das ações da Petrobras, uma das empresas de maior peso no Ibovespa.

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