Doria chama grevistas de preguiçosos: acordem cedo!
Prefeito disse que vai cobrar o pagamento da multa fixada ao sindicato dos motoristas de SP
Por Da redação
Atualizado em 28 abr 2017, 16h57 - Publicado em 28 abr 2017, 16h57
O prefeito de São Paulo João Doria durante coletiva de imprensa na sede da Prefeitura (Cesar Ogata/SECOM/Divulgação)
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O prefeito de São Paulo, João Doria, criticou hoje as greves deflagradas por centrais sindicais e movimentos sociais contra as reformas trabalhista e da Previdência. Doria disse que os grevistas não conseguiram bloquear seu acesso ao trabalho, pois ele acorda cedo.
“Volto a dizer a esses grevistas que tentaram bloquear meu acesso: acordem mais cedo, vagabundos, porque o prefeito acorda cedo e trabalha muito”, disse ele em entrevista à rádio Joven Pan.
Ele há havia dito antes que não era “grevista que dorme, é preguiçoso e acorda tarde”. “Eu não sou Jaiminho, não.”
Doria disse que iria cobrar da Justiça a cobrança da multa fixada para o Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que descumpriu a decisão de manter um percentual mínimo de ônibus circulando nas ruas.
“Vamos cobrar multas dos sindicatos que romperam a ordem e determinação da Justiça. Vamos cobrar as multas, meio milhão de reais para a paralisação de ônibus. Podem estar certos que multa será cobrada”, disse.
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A Prefeitura de São Paulo conseguiu uma liminar contra a greve dos motoristas. De acordo com decisão da 9º Vara do Trabalho de São Paulo, o sindicato deve manter frota mínima de 80% dos ônibus da rede municipal de transporte para linhas com itinerários que passem por hospitais e demais casas de cuidado à saúde, além de 60% para os horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 19h) durante o dia de amanhã .
A liminar obriga o sindicato a manter frota mínima de 40% nos demais horários (fora dos picos da manhã e da tarde) em linhas que não passem por instituições de saúde. Em caso de descumprimento, foi fixada multa de 500 mil reais por hora.
CORTE DE PONTO DOS GREVISTAS
Sobre o corte de ponto, Doria afirmou que os servidores que faltarem o dia todo terão o dia de salário descontado do pagamento.
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Mas afirmou que era preciso ter “condescendência” com horário. “Haverá absoluta tolerância para situações de atraso.”
1/18 O Minhocão no centro de São Paulo durante a paralisação dos transportes públicos - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
2/18 Agências bancárias aderiram a Greve Geral na região do Tatuapé em São Paulo - 28/04/2017 (Reinaldo Canato/VEJA.com)
3/18 O Viaduto do Chá durante a paralisação dos transportes públicos no centro da cidade de São Paulo - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
4/18 Agências bancárias aderiram a Greve Geral na região do Tatuapé em São Paulo - 28/04/2017 (Reinaldo Canato/VEJA.com)
5/18 A Praça do Patriarca vazia, região central de São Paulo, durante a paralisação dos transportes públicos - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
6/18 Radial Leste em São Paulo tem tráfego muito abaixo do normal durante greve geral convocada por sindicatos e movimentos sociais - 28/04/2017 (Reinaldo Canato/VEJA.com)
7/18 Radial Leste em São Paulo tem tráfego muito abaixo do normal durante greve geral convocada por sindicatos e movimentos sociais - 28/04/2017
Foto Reinaldo Canato / Veja.Com (Reinaldo Canato/VEJA.com)
8/18 Estação Tatuapé, zona leste de São Paulo amanhece vazia durante greve geral em protesto contra as reformas propostas pelo governo Michel Temer - 28/04/2017 (Reinaldo Canato/VEJA.com)
9/18 A Rua Direita, no centro da cidade de São Paulo, durante a paralisação dos transportes públicos - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
10/18 Trens do metrô ficam no pátio na estação terminal Jabaquara, zona sul de São Paulo - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
11/18 Terminal Parque Dom Pedro II no centro de São Paulo, amanhece vazio durante paralisação de motoristas e cobradores - 28/04/2017 (Felipe Cotrim/VEJA.com)
12/18 Avenida Rubem Berta tem movimentação abaixo do normal durante a manhã de greve geral na zona sul da capital paulista - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
13/18 Terminal de ônibus do Jabaquara na zona sul de São Paulo, fica vazio durante paralisação de motoristas e cobradores que aderiram à greve geral em protestos contra as reformas do governo Michel Temer - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
14/18 Viaduto Nove de Julho sem nenhum congestionamento durante a manhã de paralisação no centro de São Paulo - 28/04/2017 (Vinicius Pereira/VEJA.com)
15/18 Comércio no centro de São Paulo amanhece com as portas fechadas durante greve geral convocada por sindicatos e movimentos sociais em protesto às reformas do governo Michel Temer - 28/04/2017 (Felipe Cotrim/VEJA.com)
16/18 Estacão do Metrô de Itaquera fechada no inicio da manhã durante greve geral organizada por sindicatos e movimentos sociais - 28/04/2017 (Reinaldo Canato/VEJA.com)
17/18 Estacão do Metrô de Itaquera fechada no inicio da manhã durante greve geral organizada por sindicatos e movimentos sociais - 28/04/2017 (Reinaldo Canato/VEJA.com)
18/18 Comércio no centro de São Paulo amanhece com as portas fechadas durante greve geral convocada por sindicatos e movimentos sociais em protesto às reformas do governo Michel Temer - 28/04/2017 (Felipe Cotrim/VEJA.com)
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