Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Economia com reforma da Previdência pode ser de R$ 1,3 trilhão, diz Guedes

Segundo ministro, mudanças na Previdência são necessárias para que Brasil não siga 'o caminho da Grécia'

Por Da redação
Atualizado em 24 jan 2019, 09h19 - Publicado em 24 jan 2019, 09h17

O ministro da Economia, Paulo Guedes, estima que a proposta de reforma da Previdência estudada pelo governo Jair Bolsonaro deve gerar economia de até 1,3 trilhão de reais em dez anos.

Em entrevista à agência Reuters durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Guedes ressaltou a dimensão de uma reforma previdenciária que investidores consideram a pedra fundamental da agenda econômica do presidente Bolsonaro. “Estamos estudando os números e eles variam de 700 a 800 bilhões a 1,3 trilhão de reais então é uma reforma significativa e nos dará um importante ajuste estrutural fiscal”, disse.

Segundo o ministro, o efeito fiscal da reforma deve resolver o problema das contas públicas por até 30 anos. “É isso ou seguimos (o caminho da) Grécia”. O país europeu gasta de 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) com aposentadorias e precisou deixar de pagar benefícios por conta da grave crise econômica, em 2009. 

A estimativa de economia de Guedes é a mesma do projeto de reforma apresentado pelo ex-presidente do Banco Centra, Armínio Fraga, e o economista Paulo Tafner. A proposta está sendo considerada pela equipe de Paulo Guedes. Nesse modelo de reforma, seria fixada uma idade mínima de 65 anos para todos os trabalhadores.

A transição entre o modelo atual e o provável novo modelo duraria cerca de 12 anos, metade do tempo da proposta do ex-presidente Michel Temer, que previa economia de 800 milhões de reais.

A proposta Armínio-Tafner prevê a criação de um modelo de capitalização para nascidos a partir de 2014. Esses novos trabalhadores não contribuiriam para o regime geral, como é hoje, mas para uma poupança que financiaria seu benefício no futuro. Os militares seriam o único grupo que não precisaria cumprir idade mínima, mas o tempo de trabalho antes da reserva aumentaria de 30 para 35 anos.

Continua após a publicidade

Em entrevista à TV Record, Bolsonaro afirmou que a mudança nos benefícios das Forças Armadas pode ficar para uma segunda fase da reforma da Previdência.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

a partir de 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.