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Os analistas do mercado financeiro melhoraram ligeiramente a sua expectativa para o resultado das contas do governo federal neste ano, reduzindo a projeção para o déficit primário de 75 bilhões de reais, considerada a mediana das expectativas em março, para 73,4 bilhões de reais em abril.

As informações fazem parte do boletim Prisma Fiscal, relatório mensal do Ministério da Fazenda que reúne as projeções de bancos e consultorias para os principais indicadores relacionados às contas públicas.

Mesmo com a revisão, o resultado esperado segue bem longe da meta estipulada para o ano, que é de déficit zero, ou seja, de receitas e despesas equiparadas, com uma tolerância de até 0,25% do PIB para mais ou para menos, o equivalente a uma tolerância de até 31 bilhões de reais no negativo.

O resultado primário verifica em quanto as despesas superam (déficit) ou ficam maiores (superávit) do que as receitas. Nas projeções dos economistas consultados pelo Prisma, a receita líquida do governo central, já considerados os repasses e descontos que devem ser feitos sobre a arrecadação total, é de 2,307 trilhões de reais, para despesas que devem chegar a 2,381 trilhões de reais.

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