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Economistas revisam previsão do PIB para baixo pela 20ª semana

Indicador que mede o crescimento da economia deve fechar em 0,81%, mesma estimativa de 'pibinho' feita pelo governo na semana passada

Por Larissa Quintino Atualizado em 4 jun 2024, 15h27 - Publicado em 15 jul 2019, 08h56
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  • Analistas do mercado financeiro voltaram a projetar queda na previsão do Produto Interno Bruto (PIB) do país para 2019. O índice, segundo os economistas consultados pelo Banco Central, deve fechar o ano em 0,81%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 15, no Boletim Focus.

    O recuo, em relação a semana anterior, é de 0,01 ponto porcentual, chegando à vigésima semana consecutiva de revisões para baixo no indicador. A previsão do mercado financeiro está em linha com a projeção  de “pibinho” feita pelo governo. Na última sexta-feira, o Ministério da Economia divulgou que espera o PIB em 0,81% para este ano, ante a previsão anterior de 1,6%, divulgada em abril.

    A projeção divulgada nesta segunda é a primeira após a aprovação em primeiro turno do texto-base da reforma da Previdência, na última semana. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo. Neste ano, o mercado financeiro chegou a estimar o indicador em 2,57%, logo no começo de janeiro. Porém, desde fevereiro, o PIB vem sofrendo quedas consecutivas. 

    A inflação também voltou a ser revista pelos economistas. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,80% para 3,82%. Caso feche o ano neste patamar, o indicador fica abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo, de 4,25% e dentro da margem de tolerância prevista prevista pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), entre 2,75% e 5,75%, 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.

    Nos outros indicadores, também houve estabilidade. Economistas estimam que a taxa Selic deve terminar o ano em 5,50%, valor que os 6,5% que estão vigentes desde março do ano passado e são o menor patamar da história para a taxa. A projeção para o dólar permanece em 3,80 reais para o fim de 2019.

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