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Em crise cambial, Argentina pede ajuda financeira ao FMI

Macri disse que procurou diretora do fundo e, juntos, começarão a trabalhar em um acordo para solucionar os problemas financeiros do país

Por Reuters Atualizado em 8 Maio 2018, 15h48 - Publicado em 8 Maio 2018, 15h32
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  • O presidente da Argentina, Maurício Macri, discursa na cidade de Tucumán, durante comemoração de 200 anos da independência do país - 09/07/2016
    Mauricio Macri tenta lidar com a recente volatilidade do mercado que levou à queda do peso e ao aumento da taxa de juros para 40% (Walter Monteros/AFP/AFP)

    A Argentina está buscando um acordo de financiamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para conter a desvalorização do peso e a inflação de cerca de 20% ao ano – a meta do governo é chegar a 15%. Para lidar com esse cenário, o país elevou as taxas de juros – foram três altas na semana passada -, que atingiram 40%.

    “Há poucos minutos falei com a diretora do FMI, Christine Lagarde, e ela confirmou que começaremos a trabalhar em um acordo hoje”, disse o presidente argentino, Mauricio Macri.

    O movimento foi notável, dado que muitas pessoas no país ainda culpam o FMI pelas políticas que causaram um colapso financeiro e econômico em 2001 e 2002 que levou milhões de argentinos de classe média à pobreza.

    “Isso nos permitirá fortalecer nosso programa de crescimento e desenvolvimento, dando-nos maior suporte para enfrentar este novo cenário global e evitar crises como as que tivemos em nossa história”, disse Macri ao defender sua decisão de recorrer ao FMI.

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    O mercado acionário local reagiu positivamente às declarações de Macri. O índice Merval, que começou o dia em baixa de 5,3%, reduziu as perdas para 1,6%. O peso passou a recuar 1,92%, a 22,4 por dólar, após Macri falar. Mais cedo, ele havia caído 6,5%, para a nova mínima recorde de 23,5 pesos por dólar.

    “Uma linha de crédito do FMI é a opção menos cara para o crescimento na Argentina. Isso ajudará a reduzir o risco país”, escreveu no Twitter Miguel Kiguel, ex-secretário de Finanças argentino que dirige a consultoria Econviews.

    Macri foi eleito no fim de 2015 com uma plataforma favorável a investimentos após oito anos de comando de Cristina Kirchner.

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