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Em dia instável, dólar fecha em queda e vai a R$ 5,81; Ibovespa recua

Câmbio tem alívio após "boa conversa" entre Claudia Sheinbaum, presidente do México, e Donald Trump

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 fev 2025, 18h25 - Publicado em 3 fev 2025, 17h36

O dólar fechou em queda de 0,38% nesta segunda-feira, 3, cotado a R$ 5,81. Apesar da alta no meio do dia, a moeda americana passou a cair após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspender por um mês as tarifas de importações de 25% aplicadas ao México.

No mesmo padrão de janeiro, a taxa de câmbio continua em queda sequencial, a maior em sete anos — hoje, o dólar completou a décima primeira baixa seguida. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de outras seis moedas globais, apresentou leve alta de 0,41%, a 108,95 pontos. 

Seguindo a melhora do humor dos investidores no exterior, as bolsas americanas reduziram suas perdas ao longo do dia. Perto das 18h20, o S&P 500 recuava 0,76%, enquanto o Nasdaq cedia 1,2%; o Dow Jones opera em pequena baixa de 0,28%.

No mercado de bolsa, o Ibovespa, principal índice da B3, fechou em baixa de 0,13%, em 125.970 pontos.

No cenário internacional, o mercado financeiro reage a um noticiário misto. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou na rede social X, antigo Twitter, que ela e Donald Trump tiveram “uma boa conversa” e puderam chegar a uma série de acordos, como o impedimento do tráfico de armas para o México por parte dos Estados Unidos e do tráfico de drogas por parte do México, além do adiamento na imposição de tarifas.

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Mas a concretização das medidas econômicas impostas por Trump prossegue. Embora a tarifa de 25% para produtos mexicanos importados tenha sido adiada, ela ainda vale para o Canadá a partir desta terça-feira, 4.

A China também é alvo dos planos do presidente americano e seus produtos serão importados sob uma taxa de 10%. Entre os itens que ficarão mais caros estão veículos, combustíveis, eletrônicos, roupas, alimentos como doces e abacates e bebidas alcoólicas destiladas.

“Esse vai e vem, essa gangorra de retórica do Trump, continua trazendo volatilidades”, afirma Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Top Gain e Dom Investimentos.

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No cenário doméstico, o dia foi marcado pela volta das atividades em Brasília, após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado. Além disso, o Boletim Focus revisou para cima as expectativas de inflação, sustentando elevações na taxa Selic.

Agora, os investidores aguardam pela ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que pode dar novas informações para o futuro da taxa Selic no Brasil. O mercado também aguarda a divulgação do relatório de produção do quarto trimestre de 2024 da Petrobras, o equivalente a uma “prévia” dos resultados financeiros da estatal, que acontecerá após o fechamento.

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