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Em semana decisiva para juros, projeção para inflação recua levemente

O mercado prevê que o IPCA encerre 2025 em 5,66%. As projeções divulgadas pelo Boletim Focus mostram recuo de 0,02 ponto percentual

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 mar 2025, 09h20 - Publicado em 17 mar 2025, 08h59

Na véspera do início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa na terça-feira, 18 e termina na quarta-feira, 19, economistas e analistas de mercado diminuíram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a referência para a inflação do país. O mercado prevê que a inflação encerre 2025 em 5,66%.  As projeções divulgadas pelo Boletim Focus, nesta segunda-feira, 17, mostram recuo de 0,02 ponto percentual ante a semana passada mas ainda acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%. A projeção indica que a inflação no Brasil feche o ano acima do teto da meta, que é de 4,5%. Para 2026, a estimativa do mercado é de inflação anual de 4,48%, aumento em relação à semana passada quando a projeção estava em 4,40%. Para 2027, a estimativa ficou estável em 4% ao ano para o IPCA.

Na próxima quarta-feira, 19, a expectativa é pela quinta alta seguida da Selic com o aumento de 1 ponto percentual na taxa básica de juros, tendo em vista que o comitê  deu indicação de possível alta nessa magnitude na última reunião e deixou a porta aberta para novos aumentos.  Em janeiro, na primeira reunião sob o comando do novo presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, o Copom elevou a taxa Selic de 12,25% para 13,25% ao ano. Quarta alta consecutiva dos juros, a decisão foi  unânime e confirmou o esforço da autoridade monetária para conter a pressão da inflação e a desancoragem das expectativas.   Segundo o Copom, o  tamanho total da alta de juros está relacionado ao compromisso de trazer a inflação para a meta, que é de 3% ao ano, e da evolução dos principais fatores que influenciam esse processo. Isso inclui a variação dos preços mais sensíveis à economia e à política monetária, as projeções e expectativas do mercado para a inflação, o nível de atividade econômica e os riscos que podem impactar esse cenário. 

No Focus desta semana, os analistas projetam que a taxa Selic encerre o ano a 15%, mesma projeção há dez semanas. Neste ano, o mercado já prevê um crescimento da economia menor do que 2%. A estimativa do avanço da economia recuou de 2,01% para 1,99% nesta semana.  A projeção também caiu para o dólar 5,99 reais para 5,98 reais

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