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Embraer estuda produzir aviões turboélice em parceria com a Boeing

Empresa brasileira está em processo de fusão com a fabricante americana; ideia é produzir aeronaves semelhantes ao ATR-72, da Airbus

Por Reuters Atualizado em 20 jan 2020, 14h46 - Publicado em 20 jan 2020, 14h32
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  • Segundo especialistas do setor aéreo, turboélices são mais eficientes que jatos para curtas distâncias (Roosevelt Cassio, Denis Balibouse/Reuters)

    A Embraer está em estágio avançado de análise para lançamento de um novo turboélice a ser desenvolvido em parceria com a Boeing, afirmou o principal executivo de sua divisão de aviação comercial nesta segunda-feira, 20.  A aeronave será do mesmo tamanho ou maior que o turboélice ATR-72, de 70 lugares, que é produzido pelo grupo Airbus, afirmou o presidente-executivo da divisão de aviação comercial da Embraer, John Slattery. A compra do controle da divisão da companhia brasileira pela Boeing está aguardando aprovação de autoridades europeias.

    “Ele fica dentro de nosso mercado alvo, que sempre fomos claros em dizer que é abaixo de 150 lugares, e terá uma adjacência natural com a família E2, disse Slattery, referindo-se à família de jatos regionais de 80 a 120 lugares da Embraer. “O estudo do modelo de negócios está indo bem.”

    Analistas afirmam que turboélices são mais eficientes que jatos em distâncias curtas, especialmente em momentos de alta nos preços do petróleo. A ATR, co-controlada pela Airbus e pela italiana Leonardo, controla cerca de 80% do mercado de turboélices do mundo, com o restante sendo atendido pelo De Havilland Canada DHC-8. A China também está buscando atuar no mercado de turboélices com o futuro Xian MA700.

    O executivo afirmou que a Embraer não seguirá adiante com o projeto do turboélice se tiver de desenvolvê-lo sozinha por causa do custo estimado em bilhões de dólares, além de outras prioridades da companhia. Mas ele afirmou que não há relação entre o estudo do turboélice e as negociações com reguladores sobre o restante das atividades de aviação comercial da Embraer. “O volume de recursos necessários para uma nova aeronave comercial estado da arte é de uma ordem de magnitude que nós simplesmente não temos apetite para desenvolver fora do ambiente da joint-venture (com a Boeing)”, disse Slattery. “Sem joint-venture, sem turboélice.”

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    O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, na qual a Boeing terá 80% e a Embraer, 20%. A nova empresa não vai absorver as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuarão somente com a Embraer.  A conclusão da operação ainda espera o aval da Comissão Europeia e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

    No dia 1º de janeiro, a Embraer divulgou um fato relevante, informando ao mercado e os acionistas que tinha efetuado a segregação da parte de aviação comercial das demais atividades. O comunicado ressalta, no entanto, que a conclusão da operação ainda espera o aval da Comissão Europeia e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

     

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