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Empresas anunciam fábrica no Rio para produzir vacina da Covid-19

A instalação terá capacidade de produzir até 30 milhões de doses de imunizantes contra o coronavírus por mês

Por Josette Goulart Atualizado em 4 jun 2024, 15h43 - Publicado em 7 ago 2020, 13h28
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  • A AmBev junto com Americanas, Itaú Unibanco (Todos pela saúde), Stone, Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e Behring Family Foudantion anunciaram, nesta sexta-feira, 7, a montagem de uma fábrica em parceria com a Fiocruz para produzir a vacina contra a Covid-19. Com investimentos de 100 milhões de reais, a fábrica terá capacidade de produzir até 30 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus por mês. Em princípio, a parceria terá como foco o imunizante de Oxford, que está sendo testado em parceria com a Fiocruz. A primeira etapa da fábrica prevê a construção de um laboratório para controle de qualidade de 100 milhões de doses importadas a partir de dezembro. Essas doses foram adquiridas pelo governo brasileiro e ontem o presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória para destinar 1,9 bilhão de reais para a compra dessas vacinas. Mas a unidade deverá ser adaptável para produzir qualquer tipo de imunizante.

    O Ministério da Saúde prevê que, da verba orçamentária disponibilizada pela medida provisória, seja feito um repasse de 522 milhões de reais para a Fiocruz investir na estrutura de Bio-Manguinhos, no Rio, justamente onde ficará a fábrica da vacina anunciada pela iniciativa privada. Cerca de 1,3 bilhão de reais são de despesas com o contrato de tecnologia com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford. O acordo do governo brasileiro prevê também a transferência de tecnologia.

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    A vacina ainda está em fase de testes e não tem a eficácia comprovada. Por isso é importante que a fábrica que será construída em Bio-Manguinhos seja facilmente adaptável para qualquer tipo de vacina, segundo fontes das empresas ligadas à nova estrutura. O parque fabril será transferido para a Fiocruz e os equipamentos poderão ser reaproveitados para produção de outras vacinas futuramente, não só da Covid-19, e também como um legado para eventuais futuras pandemias. A obra de adequação da fábrica e aquisição de equipamentos para incorporação total da tecnologia da vacina de Oxford serão concluídas nos primeiros meses de 2021.

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