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Empresas estão mais otimistas e esperam elevar margem de lucro, mostra pesquisa do BC

Segundo a pesquisa Firmus do BC, 37% das empresas esperam elevar seus preços acima da inflação no curto prazo, e 32% projeta melhora da margem de lucro

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2025, 16h48 - Publicado em 30 jun 2025, 16h31

As empresas brasileiras estão mais otimistas com os próximos doze meses, segundo a pesquisa Firmus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira 30. Embora o cenário econômico projetado pelas companhias consultadas nesta sétima edição da sondagem permaneça praticamente idêntico ao da sexta edição, publicada em fevereiro, a melhora do humor está ligada às expectativas de crescerem acima do produto interno bruto (PIB), reajustarem preços acima da inflação e, com isso, elevar suas margens de lucro.

A sondagem ouviu 187 empresas não-financeiras, de 12 a 30 de maio, para esta edição da Firmus. Os participantes projetam, em média, uma inflação de 5,5% neste ano – a mesma da edição de fevereiro. O crescimento do PIB também permanece em 2%. O único indicador com alteração relevante é a taxa de câmbio. Na média, as companhias estimam um dólar a 5,5 reais no fim do ano. Em fevereiro, a taxa esperada era de 5,75 reais.

Segundo o BC, o sentimento dos participantes para os próximos doze meses ainda é majoritariamente negativo, mas em menor proporção que a do início do ano. A soma de empresas que afirmam que o sentimento de curto prazo é fortemente negativo ou ligeiramente negativo recuou de 66,7% para 57,2% no período. Já os que declararam que esperam um sentimento “neutro” subiram de 18,6% para 21,9%. O percentual de empresas com sentimento ligeiramente positivo ou fortemente positivo aumentou de 14,7% para 20,9%.

Entre os ouvidos pela Firmus, 43,3% avaliam que crescerão mais que o PIB no curto prazo. Em fevereiro, essa taxa era de 41,7%. Aqueles que esperam um desempenho em linha com a economia recuaram de 34% para 33,2%. Já os que acreditam que crescerão menos que o PIB caíram de 24,4% para 23,5%.

A sondagem mostra que cresceu a fatia dos que esperam elevar os preços dos seus produtos acima da inflação projetada nos próximos doze meses. Em fevereiro, esse grupo somava 36,5%. Agora, é de 37,4%. Aqueles que reajustarão os preços em linha com a inflação recuaram de 46,8% para 43,3%. Entre os que afirmam que seus preços ficarão abaixo da inflação, a taxa aumentou de 16,7% para 19,3%.

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Com isso, a parcela de companhias que acredita que elevará suas margens de lucro foi a única a crescer de fevereiro a maio, passando de 30,8% para 32,6%. Os que esperam que as margens permanecerão iguais às atuais recuaram de 44,2% para 42,8%. Por último, 24,6% das empresas enxergam margens menores que as atuais no futuro próximo. Em fevereiro, esse percentual era de 25%.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do programa VEJA Mercado:

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