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Entidades marcam greve geral contra reformas do governo Temer

Há manifestações em ao menos 22 Estados e no Distrito Federal

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h48 - Publicado em 15 mar 2017, 07h18

As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, centrais sindicais e sindicatos convocaram um dia de greve de geral nesta quarta-feira contra as reformas da Previdência e trabalhista. Há manifestações em ao menos 22 Estados e no Distrito Federal.

A maior delas deve ocorrer às 16h, em frente ao Masp, na avenida Paulista, região central de São Paulo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar do protesto, segundo os organizadores.

Ao longo do dia estão marcados protestos em outras partes da cidade, como uma assembleia dos professores estaduais na praça da República, às 14h. No mesmo horário, os professores municipais vão se reunir em frente à Prefeitura, no centro da cidade.

Segundo a CUT, as agências bancárias da avenida Paulista não devem funcionar nesta quarta.

No Rio, onde haverá um ato unificado às 16h na Candelária, os petroleiros devem suspender suas atividades nesta quarta-feira.

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As entidades criticam as propostas do governo do presidente Michel Temer e questionam dados que apontam para o déficit da Previdência.

“O que Temer quer fazer não é reformar a Previdência, é acabar com a aposentadoria”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

Transporte

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liminar à Prefeitura da capital paulista impedindo a paralisação total de motoristas de ônibus e cobradores. A paralisação anunciada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo está marcada para ir da meia-noite até as 8 horas.

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A medida determina que o sindicato garanta o funcionamento do sistema de transporte coletivo de ônibus, com o mínimo de 85% da frota operando em linhas que atendam hospitais e escolas e 70% nas demais linhas, informou a Justiça. “A magistrada fixou multa de 5 milhões de reais por hora em caso de descumprimento”, diz nota da Corte.

A desembargadora Ivani Conti Bramante , do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), determinou que o Sindicato de Metroviários de São Paulo mantenha o atendimento integral nos horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 19h – e 70% nos demais horários. Em caso de descumprimento, a entidade fica sujeita ao pagamento de multa diária de 100 mil reais.

A lei de greve determina que os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores “ficam obrigados a garantir durante a greve a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”. O serviço de transporte coletivo está entre aqueles considerados essenciais pela lei.

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