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EUA não confirmam isenção do Brasil de tarifas sobre aço e alumínio

Mais cedo, o presidente Michel Temer afirmou que o governo americano havia confirmado a isenção da sobretaxa

Por Reuters Atualizado em 21 mar 2018, 23h11 - Publicado em 21 mar 2018, 20h41
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  • Robert Lighthizer
    Robert Lighthizer, responsável pelo Comércio Exterior dos Estados Unidos, afirmou que o país está negociando com Brasil, União Europeia, Argentina e Austrália para conceder isenções às tarifas sobre as importações de aço e alumínio (Edgard Garrido/Reuters)

    O governo dos Estados Unidos não confirmou nesta quarta-feira que o Brasil foi isentado temporariamente das tarifas de importação de aço e alumínio do país que entram em vigor na sexta-feira. Mais cedo, o presidente Michel Temer afirmou que tinha recebido mensagem da Casa Branca de que o Brasil seria excluído das tarifas enquanto negocia com Washington a isenção das sobretaxas.

    “O departamento de comércio dos EUA não confirma qualquer decisão neste momento. O presidente (Trump) vai tomar as decisões finais sobre exclusões de países”, disse uma porta-voz do representante comercial americano ao ser questionada sobre os comentários do governo brasileiro.

    Um decreto presidencial é necessário para qualquer exclusão adicional de país, seja temporariamente ou no longo prazo, algo que ainda não foi assinado por Trump.

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    Fontes que acompanham o assunto do lado do Brasil também afirmaram que o governo brasileiro não tem a informação de que o país estará isento das tarifas para o aço e alumínio durante as negociações com o governo americano.

    De acordo com essas fontes, houve “um ruído” na comunicação. “As informações que existem hoje é que as taxas passarão a ser aplicadas a partir de sexta-feira e as negociações começarão em breve”, disse uma das fontes.

    Brasil

    O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) emitiu uma nota afirmando que acredita em um “desfecho positivo” para as negociações entre o governo americano e o brasileiro a respeito da sobretaxa de 25% do aço e 10% do alumínio que passará a vigorar a partir do dia 23. “O ministro (Marcos Jorge) reforça que espera um desfecho positivo, no qual o Brasil não seja indevidamente atingido por restrições comerciais.”

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    O ministério reitera a fala do presidente Michel Temer mais cedo de que teve a informação de que enquanto as negociações acontecerem as sobretaxas não seriam aplicadas. Segundo a nota oficial do MDIC, a pasta recebeu “bem” as declarações feitas pelo representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer.

    “Em sua fala hoje pela manhã, amplamente divulgada pela imprensa internacional, Lighthizer disse que a administração do presidente Donald Trump avalia a não aplicação das sobretaxas às importações de produtos siderúrgicos e de alumínio, durante o período de contatos bilaterais com determinados países, inclusive o Brasil”, diz o texto.

    A nota ressalta ainda que, na avaliação do ministro Marcos Jorge, o gesto de Lighthizer “pode ser interpretado como um sinal positivo por parte governo norte-americano no sentido de evitar a imposição de sobretaxas”. “O governo brasileiro tem feito diversas gestões com os Estados Unidos, a fim de demonstrar que as suas exportações de aço e alumínio para aquele mercado não representam risco à segurança nacional daquele país”, afirma o MDIC.

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