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EUA: Pedidos de auxílio-desemprego sobem e colocam novo ponto de dúvida no Fed

Na semana encerrada em 15 de fevereiro, 219 mil americanos entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego, uma alta de 5 mil em relação à semana anterior

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 fev 2025, 11h49 - Publicado em 20 fev 2025, 11h18

Segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, na semana encerrada em 15 de fevereiro, 219 mil americanos entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego, uma alta de 5 mil em relação à semana anterior. Embora o número tenha superado as expectativas do mercado, que projetavam 215 mil.

A questão agora é se esse movimento marca o início de uma tendência mais prolongada. O dado da semana anterior também foi revisado e subiu de 213 mil para 214 mil. Os dados sugerem que o ritmo de enfraquecimento, embora presente, ainda é gradual. No entanto, a alta de 24 mil no número de pedidos continuados — pessoas que seguem recebendo o benefício após a primeira solicitação — para 1,869 milhão até 8 de fevereiro, continua abaixo da projeção de 1,873 milhão, o que pode indicar que o mercado de trabalho ainda mantém alguma vitalidade.Embora a taxa de desemprego nos EUA ainda esteja em níveis historicamente baixos, os sinais de esfriamento podem prenunciar uma nova fase para a economia americana. 

Se o aumento nos pedidos de auxílio-desemprego persistir nas próximas semanas, o banco central americano, o Federal Reserve (Fed), enfrentará um novo ponto de dúvida adicionando mais incertezas à sua já delicada missão. O banco terá a difícil tarefa de combater a inflação sem prejudicar o crescimento econômico, um equilíbrio que se torna mais precário à medida que novos sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho surgem. O tão almejado “pouso suave” da economia — desacelerar o crescimento sem provocar uma recessão — pode se tornar ainda mais desafiadora em um cenário de incertezas políticas e econômicas, especialmente com Donald Trump reacendendo debates sobre políticas econômicas que podem aumentar a pressão inflacionária. O retorno da retórica populista pode complicar ainda mais o trabalho do Fed, que já navega por águas turbulentas na busca por estabilizar os preços sem sacrificar o emprego.

Por trás desse aumento no desemprego está um cenário mais amplo de instabilidade. A inflação, o aperto monetário liderado pelo Fed, e os receios com as novas políticas tarifárias de Donald Trump para a atual cautela no mercado. Empresas, estão ajustando suas operações de maneira mais cuidadosa, evitando expandir suas equipes como antes em um momento de maior incerteza.

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