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Fake news sobre Pix: golpistas publicaram mais de 1770 anúncios falsos

Golpistas convenciam vítimas a receber supostas quantias em dinheiro afirmando serem do governo

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 fev 2025, 18h20

Em janeiro deste ano, diversos conteúdos desinformativos sobre o Pix passaram a circular nas redes sociais. A falsa taxa da plataforma de pagamento foi a fake news que mais repercutiu, o que fez com que o governo Lula revogasse o ato normativo que alterava as regras de fiscalização da Receita Federal sobre transações financeiras.

Como consequência da onda de fake news envolvendo o Pix, golpistas aproveitaram para fazer mais de 1.770 anúncios fraudulentos nas plataformas da Meta, dona do WhatsApp, Facebook e Instagram, segundo levantamento do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De acordo com o estudo, os golpistas convenciam vítimas a receber supostas quantias em dinheiro e afirmavam que elas poderiam ser alvos do governo.

Cerca de 40% das postagens levavam a páginas falsas que se passavam por sites de instituições públicas, além de conter logomarcas de órgãos como a Caixa Econômica Federal e o Banco Central (BC). 81,7% das páginas alegavam promover o serviço Valores a Receber, oferecido pelo BC a fim de auxiliar pessoas físicas e jurídicas a resgatarem dinheiro esquecido em instituições financeiras.

O levantamento afirma que 70% das publicações continham alguma adulteração feita com inteligência artificial (IA), incluindo vídeos manipulados de políticos e jornalistas. Ao todo, os conteúdos fraudulentos foram feitos por 151 anunciantes e davam acesso a 87 sites. Além disso, os anunciantes conseguiram atingir ainda mais usuários ao pagar pelo impulsionamento das publicações por meio das ferramentas de marketing da Meta.

Em resposta, a Meta afirmou em comunicado que atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em suas plataformas e que estão “sempre aprimorando a sua tecnologia para combater atividades suspeitas”. A empresa também recomendou que os internautas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos.

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