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Fala de Trump sobre possível acordo com a China faz dólar cair a R$ 4,15

Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também reagiu bem ao novo capítulo da disputa comercial entre as potências e subiu 0,58%

Por Larissa Quintino, André Romani Atualizado em 25 set 2019, 17h42 - Publicado em 25 set 2019, 17h23
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  • Após ser vendida por R$ 4,19 nesta terça, dólar reverteu a alta e fechou vendido a R$ 4,15 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

    A sinalização de um acordo comercial entre Estados Unidos e China fez com que o dólar comercial revertesse a tendência de alta e fechasse vendido a 4,15 reais nesta quarta-feira, 25, em queda de 0,35%. A fala do presidente americano Donald Trump acenando uma solução a curto prazo para a disputa dos países também refletiu no Ibovespa. Depois de operar perto da estabilidade durante todo o dia, o principal indicador da bolsa brasileira fechou em alta de 0,58%, aos 104.480 pontos.

    Na tarde desta quarta, um dia após fazer duras críticas à relação comercial com a China em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, Trump surpreendeu ao sinalizar com uma bandeira branca. “Eles querem muito fazer um acordo… Isso pode acontecer mais cedo do que vocês pensam”, disse a repórteres em Nova York. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que o país não se curvará a ameaças americanas, mas espera que uma rodada de negociações comerciais de alto nível no próximo mês produza resultados positivos.

    Para Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, a queda do dólar acompanhou a tendência do cenário externo, ficando mais calmo após a fala de Trump. Na manhã desta quarta, a moeda chegou a ser vendida a 4,19 reais, na esteira do discurso de Trump na ONU.

    A abertura do processo de impeachment contra Trump na última terça, ainda não tem efeitos tão concretos sobre o mercado quanto a disputa comercial com a China. Fernando Bergallo, diretor de câmbio da FB Capital, avalia ser muito difícil prever as consequências práticas da questão. “É muito mais uma tensão sobre o futuro. É uma componente mais especulativo do que uma questão uma pragmática”, afirma.

    O estopim da crise política nos EUA foi a recente pressão de Trump sobre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, para que investigasse negócios em sue país do ex-vice-presidente americano Joe Biden, pré-candidato democrata à Casa Branca em 2020, e de seu filho. Em troca, o líder dos Estados Unidos havia prometido liberar ajuda militar de 250 milhões de dólares a Kiev, que pouco antes havia oportunamente congelado. O ocorrido foi por meio de telefonema e a transcrição foi divulgada nesta quarta a pedido do próprio Trump, Nela, o líder americano, de fato, pede que Zelenski trabalhe ao lado do secretário de Justiça americano para investigar as ações de Biden.  Para Bergallo,

    Cenário doméstico

    Internamente, o cenário não empolgou o investidor, sendo o dia do mercado financeiro praticamente dominado pelo mercado externo. A reforma da Previdência, principal pauta do governo para os mercados, teve sua votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) adiada na terça-feira, e a situação viu 18 vetos de Jair Bolsonaro serem derrubados no Congresso sobre a Lei de Abuso de Autoridade, o que a princípio, pode significar uma perda de articulação no Legislativo.

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