Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Fed mantém juros e sinaliza que cortes são possíveis este ano

Taxa de juros permanecerá na faixa entre 2,25% e 2,5%, mas Federal Reserve aponta possíveis cortes de até 0,5 ponto percentual ainda em 2019

Por Reuters
Atualizado em 19 jun 2019, 16h23 - Publicado em 19 jun 2019, 16h13

O Federal Reserve deixou a taxa de juros inalterada nesta quarta-feira, 19, mas sinalizou possíveis cortes de até 0,5 ponto percentual durante o restante do ano, ao responder à maior incerteza econômica e à queda na inflação esperada. O banco central dos Estados Unidos disse que “irá agir de forma apropriada” para sustentar a expansão econômica conforme ela se aproxima da marca de 10 anos e retirou a promessa de ser “paciente” ao ajustar os juros. Quase metade de seus membros mostra agora disposição para reduzir os custos de empréstimos ao longo dos próximos seis meses.

Enquanto as novas projeções econômicas mostraram que as visões de crescimento e desemprego das autoridades foram praticamente mantidas, eles projetaram inflação de apenas 1,5% no ano, ante 1,8% projetado em março. Eles acreditam ainda que a meta de inflação de 2% não será alcançada no próximo ano também.

Sete dos 17 membros disseram esperar que seja apropriado cortar os juros em 0,5 ponto percentual até o fim de 2019, e um oitavo viu redução de 0,25 ponto como apropriado. Isso não foi suficiente para mudar a mediana da projeção de juros do Fed, que as autoridades estimaram que permanecerá na faixa entre 2,25% e 2,5% pelo resto do ano.

Mas ainda assim representa uma significativa mudança nas visões do Fed. Parece que muitos, talvez a maioria, dos membros reduziram sua perspectiva para os juros em um ponto percentual. Apenas uma autoridade continua a ver alta dos juros como provável em 2019. A taxa de juros de longo prazo, medida para a situação da economia no longo prazo, foi reduzida a 2,5%, ante 2,80%. Junto com as mudanças no comunicado, as projeções desta quarta-feira abrem a porta para o banco central reduzir os juros no curto prazo se a economia enfraquecer, ou se as disputas comerciais dos EUA com a China e outros países se intensificarem.

O Fed continuou a considerar o mercado de trabalho como “forte” e disse que a “expansão sustentada da atividade econômica” e eventual aumento da inflação ainda são “os resultados mais prováveis”. A queda na inflação, entretanto, foi um golpe para o banco central, que espera alcançar sua meta em algum momento do próximo ano. O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que já havia defendido corte dos juros, foi o dissidente na decisão de política monetária desta quarta-feira.

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.