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Foi bom, mas foi ruim: a mensagem do balanço da Amazon

Gigante do varejo divulga resultados favoráveis relativos a 2024, mas projeções devem desagradar investidores

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2025, 19h53 - Publicado em 6 fev 2025, 19h06

A Amazon divulgou na tarde desta quinta-feira, 6, um balanço trimestral com duas mensagens: uma boa e uma ruim. A boa são os dados do ano passado em si, que mostraram relevante expansão e a força do comércio da empresa. A ruim são as projeções da companhia, abaixo do que investidores previam — e que podem atingir em cheio a cotação das ações da empresa no pregão.

No quarto trimestre do ano passado, a gigante americana do varejo registrou um lucro líquido de US$ 20 bilhões, alta de 88% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2024 como um todo, o lucro foi de US$ 59,2 bilhões, praticamente o dobro de 2023. No cálculo pelo lucro por ação, o resultado foi de US$ 1,86 por papel, acima da estimativa do mercado.

A receita líquida, por sua vez, também cresceu tanto na comparação trimestral, quanto anual, somando US$ 187,8 bilhões no quarto trimestre e US$ 637,9 bilhões em 2024, expansão de 10,5% e 11%, respectivamente.

No relatório que acompanha o balanço, a Amazon mostrou que todos os segmentos de vendas tiveram alta na comparação ano contra ano, caso da América do Norte, nas vendas internacionais e no segmento Amazon Web Service (AWS), de computação em nuvem.

Se o resultado do trimestre veio robusto, o mesmo não se pode dizer das projeções. A receita líquida esperada para o primeiro trimestre de 2025, segundo a empresa, deve ficar entre US$ 151 bilhões a US$ 155,5 bilhões, uma alta de 5% a 9% ante o primeiro trimestre de 2024, mas inferior à expectativa de analistas e abaixo do desempenho do ano passado.

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“Essas estimativas antecipam um impacto grande e desfavorável de aproximadamente US$ 2,1 bilhões das taxas de juros internacionais”, pontuou a companhia, no relatório.

O prenúncio de um desempenho negativo da Amazon na bolsa veio já na noite de quinta-feira. No pós-mercado (“after market”, no jargão do mercado) em Nova York, os papéis da companhia eram negociados com forte queda de 4,5%, a US$ 227,90. Na sessão regular do dia, a ação havia fechado em alta de 1,13%. O pós-mercado é destinado aos investidores, geralmente pequenos e médios, que não conseguiram realizar negócios durante o dia e que podem usar o tempo “extra” para corrigir e consolidar posições. É um mercado, porém, de baixa liquidez.

Ainda dentro das previsões da Amazon, a empresa estima que o lucro operacional fique entre US$ 14 bilhões e US$ 18 bilhões, ante US$ 15,3 bilhões do primeiro trimestre de 2024.

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