Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Gabriel Galípolo descarta mudança na meta de inflação de 3%

O presidente do Banco Central afirmou que não há "bala de prata" ou "vitória por ippon" para corrigir distorções na política monetária

Por Ana Paula Ribeiro Atualizado em 9 jul 2025, 11h28 - Publicado em 9 jul 2025, 11h22

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, defendeu em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 9, que não há margem para discutir a mudança da meta de inflação, em 3% neste e no próximo ano, pois a medida teria efeitos negativos. Para ele, entrar nesse debate seria sinalizar que o Brasil está confortável em ter uma moeda que se desvaloriza em níveis mais elevados.

“Falar em mudar a meta é mostrar que o país está confortável com uma moeda que perde mais valor ano a ano. Ninguém vai segurar um ativo que desvaloriza. E não há nada mais danoso para a sociedade do que destruir a moeda. É uma instituição que depende de credibilidade”, disse Galípolo durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) na Câmara.

Galípolo afirmou ainda que o que o BC busca é a meta de inflação e que a margem de tolerância, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, serve apenas para absorver fenômenos não esperado. “A banda da meta é para absorver choques. A meta de inflação é 3%”, reforçou o presidente do BC.

O IPCA acumulado nos 12 meses encerrados em maio está em 5,32%. No atual ritmo, o Brasil ficaria três anos sem cumprir a meta de inflação, por isso é importante a convergência, explicou Galípolo.

O presidente do BC, no entanto, explicou que há fatores no Brasil que levam a distorções que fazem com que o alcance da política monetária seja menor, a ponto do país ter registrado a menor taxa de desemprego da história mesmo com a Selic, a taxa básica de juros, a 15% ao ano. Como exemplo dessas distorções, ele cita as taxas de juros subsidiadas.

Para Galípolo, é preciso um caminho para a normalização da política monetária no Brasil, mas que isso não será feito com uma única medida. “Não vai ter uma bala de prata, não vai ter uma vitória por ippon. A gente vai ter que fazer uma série de medidas para a gente poder, desmontando um pouco dessas vacinas, que são compreensíveis”, diz ele. Ippon é uma expressão do judô que indica o golpe definitivo que encerra a luta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRILDAY

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.

abrir rewarded popup