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Gleisi elogia Haddad e diz que vai priorizar isenção do IR para renda de até R$ 5 mil

Ex-presidente do PT assumiu Secretaria das Relações Institucionais do governo nesta segunda-feira

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 mar 2025, 17h52 - Publicado em 10 mar 2025, 16h49

Em seu discurso de posse nesta segunda-feira 10, Gleisi Hoffmann, agora ministra das Relações Institucionais do governo, elogiou o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem já teve atritos sobre a condução da política econômica. “Estarei aqui para ajudar a consolidar as pautas econômicas deste governo, pautas que você conduz e que estão colocando o Brasil de volta na rota do emprego, do crescimento e da renda”, disse Hoffmann, dirigindo-se diretamente a Haddad, que assistia à posse na plateia.

A ministra afirmou que uma de suas prioridades será a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 5.000 reais — promessa de campanha de Lula e aposta do governo para recuperar sua popularidade. “Na agenda legislativa, quero destacar a isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até 5.000 por mês”, disse. “É uma questão de justiça.”

Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha tomaram posse nesta segunda-feira em cerimônia no Palácio do Planalto. Hoffmann assume a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, substituindo Padilha, que passa a chefiar o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade. As mudanças fazem parte da reforma ministerial do governo Lula, iniciada em janeiro com a troca de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Deputada federal pelo Paraná, Hoffmann presidia o PT desde 2017. Na sexta-feira, a Comissão Executiva Nacional do partido escolheu o senador Humberto Costa, de Pernambuco, como presidente interino até a eleição do novo comando da sigla, marcada para 6 de julho.

A nomeação de Hoffmann foi recebida com desconfiança pelos agentes de mercado, diante do temor de um enfraquecimento ainda maior de Fernando Haddad na Fazenda. Quando presidia o PT, Hoffmann criticou diversas vezes a condução do ministro na economia. Em um painel sobre a política econômica de 2024, afirmou “Não acredito que um déficit a mais, no ano que vem, faça diferença. Por mim, faria um déficit de 1% ou 2% do PIB”, posição contestada por Haddad no próprio evento.

Apesar das divergências, Haddad afirmou, na última sexta-feira, ter uma “relação ótima” com a ministra. “A primeira coisa que ela fez ao assumir as Relações Institucionais foi me ligar”, disse o ministro em entrevista ao podcast Flow.

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