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GM e trabalhadores de São José dos Campos encerram negociações

Sindicato votou dez pontos propostos pela montadora, como condição para um novo investimento de 5 milhões de reais na fábrica da região

Por André Romani Atualizado em 7 fev 2019, 18h13 - Publicado em 7 fev 2019, 18h13
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  • Trabalhadores da fábrica da GM (General Motors), em São José dos Campos (SP), decidiram em assembleia iniciar uma greve por tempo indeterminado na manhã desta sexta-feira (20). A categoria protesta contra a suspensão dos contratos de trabalho de 794 funcionários da unidade
    A montadora desistiu, por exemplo, de aumentar a jornada de 40 para 44 horas semanais e adotar a terceirização irrestrita na fábrica.  (Lucas Lacaz/Estadão Conteúdo)

    A General Motors (GM) informou que as negociações com os trabalhadores da fábrica de São José dos Campos foram encerradas com “sucesso”. O sindicato reuniu os funcionários nesta quinta-feira, 7, para votar dez pontos propostos pela montadora, como condição para um novo investimento de 5 milhões de reais na fábrica da região. Todos eles foram aprovados, incluindo a renovação de alguns acordos de flexibilidade trabalhista e a o pagamento de participação por resultados entre 2019 e 2021.

    Em janeiro, a empresa tinha ameaçado deixar o país, caso seus lucros não voltassem. Foram propostos 28 pontos aos trabalhadores de São José dos Campos, dos quais apenas 10 vão ser aplicados. A montadora desistiu, por exemplo, de aumentar a jornada de 40 para 44 horas semanais e adotar a terceirização irrestrita na fábrica.

    Renato Almeida, vice-presidente do sindicato, conta que o processo de negociações foi difícil. “Sabíamos da pressão que seria, e a apesar do resultado não satisfatório, vamos obedecer os pontos votados pelos trabalhadores e seguir na luta por direitos”.

    Segundo a montadora, as conversas com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos foram “mais um passo para a concretização do plano de viabilidade da GM. As tratativas com os fornecedores, governo e outros interessados continuam de forma diligente”.

    As negociações também seguem em outras sedes da empresa. Em São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, como apurou a Veja, a GM tentou propor pontos parecidos, mas o sindicato tende a não aceitar, porque já existe um contrato vigente.

    Já em Gravataí, no Rio Grande do Sul, como o mostrou o Radar, o governador do estado Eduardo Leite terá uma reunião com a empresa na próxima sexta-feira, 8, a fim de impedir cortes da montadora na região.

    Confira os pontos negociados em São José dos Campos:

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