Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Governo estuda mexer em despesas obrigatórias e benefícios para pacote fiscal

Equipe econômica analisa três frentes para chegar a uma redução entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões nos gastos públicos

Por Da redação
Atualizado em 11 nov 2024, 10h53 - Publicado em 7 nov 2024, 11h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Aguardado para a tarde desta quinta-feira, 7, o pacote de corte de gastos deve trazer medidas que envolvem a reavaliação e diminuição de despesas obrigatórias, reestruturações de políticas públicas e mais controle em pagamentos de benefícios específicos. Segundo tem sido especulado, a equipe econômica vai atacar nessas três frentes para chegar a um conjunto de medidas que podem reduzir entre 30 bilhões de reais e 50 bilhões de reais as dívidas.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que essas ações devem respeitar o arcabouço fiscal. O petista disse que o pacote será composto de uma proposta de emenda à Constituição e um projeto de lei complementar.

    Despesas Obrigatórias

    As despesas obrigatórias representam mais de 90% do Orçamento federal, limitando os recursos para investimentos e custeio. O governo avalia flexibilizar o repasse de recursos para alguns fundos, como o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), tornando-o discricionário (opcional), em vez de obrigatório. Também se propõe a estabelecer um limite de 2,5% acima da inflação para o crescimento anual de certos gastos, alinhando-os ao arcabouço fiscal. 

    Redesenho de Políticas Públicas

    Em uma segunda frente, o governo revisa políticas públicas de alto custo e baixa eficácia, como o seguro-desemprego e o abono salarial, além do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A ministra Simone Tebet, no entanto, afirmou que nenhum direito será retirado das pessoas e que isso foi consenso entre Lula, Haddad e ela.

    Controle de Benefícios Específicos

    O terceiro pilar envolve o controle de pagamentos de benefícios como o ProAgro e o seguro-defeso, que hoje são obrigatórios. Com a mudança, o governo executaria apenas o valor previsto no Orçamento.

    Continua após a publicidade

    Na contramão dos cortes, governo propõe reajuste a comissionados

    Uma proposta de reajuste salarial e de gratificações para ocupantes de cargos comissionados fechada pelo Ministério da Gestão pode ter impacto orçamentário de 1,34 bilhão de reais em dois anos. Segundo a proposta, divulgada pelo jornal O Globo, os aumentos seriam de 9% a 30% a cada ano, aplicados em duas parcelas, uma em janeiro de 2025 e outra em janeiro de 2026.

    A proposta deve fazer parte de um projeto de lei com a oficialização de mais de 40 acordos com servidores públicos. Atualmente, são pouco mais de 94.000 cargos ou funções comissionadas. A enorme maioria (94,07%) é ocupada por servidores efetivos, de acordo com o ministério.

    Segundo a reportagem mostrou, caso o projeto seja aprovado, os salários de titulares de secretarias executivas, de secretarias especiais ou de cargos de natureza especial, passariam de 18.887,14 reais, neste ano, para 31.919,27 reais, em 2026. A justificativa do governo é a necessidade de manter uma remuneração competitiva em níveis estratégicos.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.