O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira que, no momento, a meta fiscal perseguida pela equipe econômica ainda é a aprovada pelo Congresso Nacional, que admite um déficit de 139 bilhões de reais, mas destacou que o governo monitora os fatores da economia.
“Em relação à questão da meta fiscal, estamos analisando o assunto; no momento a meta anunciada será seguida”, afirmou.
A declaração ocorre menos de duas semanas após o governo ter anunciado medidas para ajudar a fechar as contas públicas com o rombo previsto, o segundo maior da história do país. Entre elas, o aumento dos impostos PIS/Cofins, para gerar uma receita de 9,9 bilhões de reais, e contingenciamento e remanejamento de 7,48 bilhões de reais. Nessa última medida, o principal impacto foi nos investimentos em infraestrutura do PAC.
Meirelles disse ainda que o governo “não tem planos” no momento para novos aumentos de impostos. “Aumento de imposto não é preferencial, só se for absolutamente necessário”, acrescentou.
O ministro da Fazenda falou à imprensa na tarde desta segunda-feira após reunião com o ministro das Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, e disse que estão sendo monitorados todos os fatores da economia, como a evolução da arrecadação. “Temos que fazer o que for melhor para a transparência”, acrescentou.
(Com Estadão Conteúdo)