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Governo federal corre para tentar remover Embraer e alimentos do tarifaço americano

Prorrogação da sobretaxa também é defendida por autoridades brasileiras, que traçam plano de contingência

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jul 2025, 16h28 - Publicado em 29 jul 2025, 11h42

A apenas três dias do tarifaço americano contra o Brasil, o governo federal corre contra o tempo para tentar poupar parte das exportações que têm os Estados Unidos como destino. A Embraer e o agronegócio são as prioridades da vez, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, mantém um diálogo com o secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, argumentando pela exclusão da fabricante de aeronaves e do setor de alimentos da sobretaxa de 50% idealizada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em paralelo, há um esforço diplomático para que a aplicação do tarifaço como um todo seja adiada, dado mais tempo para negociações acerca de empresas e segmentos específicos.

A Embraer tem seu principal mercado nos Estados Unidos, que seriam responsáveis por cerca de 23,8% das receitas, segundo um levantamento da XP Investimentos. Os analistas posicionaram a companhia como a mais prejudicada pelo tarifaço. Já o agronegócio é segmentado em produções de diferentes alimentos, sendo parte delas mais dependente do mercado dos Estados Unidos. É o caso da produção brasileira de suco de laranja.

A associação que reúne as principais empresas do setor, a CitrusBR, estima que o tarifaço geraria um prejuízo de 4,3 bilhões de reais para os exportadores do suco. A carga tributária sobre as exportações aos EUA saltaria 792 milhões de dólares, ante os 142,4 milhões de dólares em impostos pagos na safra anterior — um aumento de 456%.

O governo federal estuda possibilidades de retaliação aos Estados Unidos na hipótese de não haver acordo ou adiamento do tarifaço. As alternativas foram apresentadas ao presidente Lula durante reunião com ministros, mas o foco, ao menos nesta semana, segue na negociação. O conteúdo do ato executivo que seria publicado pela Casa Branca a fim de impor o tarifaço segue desconhecido, o que dificulta tomadas de decisão por parte do governo brasileiro.

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Além de uma eventual retaliação ao tarifaço, o Planalto avalia um plano de contenção para mitigar os efeitos da taxação às exportadoras brasileiras. Está na mesa a criação de um fundo para facilitar a concessão de crédito a essas empresas. Outra possibilidade seria uma iniciativa emergencial voltada à preservação de empregos e renda, como houve na pandemia da Covid-19.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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