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Grandes varejistas veem sinais de retomada do crescimento

Presidentes de empresas do setor veem crescimento e retomada mais forte até o fim do ano, inclusive com geração de vagas

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 ago 2017, 16h03
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  • Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib
    Setor diz que os sinais de retomada já foram percebidos pelo varejo (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    Grandes varejistas já apostam que a crise ficou para trás e que a retomada do setor será forte, com crescimento nas vendas e até geração de emprego em 2017. As vendas do comércio subiram 1,2% em junho ante maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro resultado positivo consecutivo.

    A Riachuelo registrou nos primeiros seis meses deste ano seu melhor semestre em 70 anos. Para o presidente da empresa, Flavio Rocha, o reaquecimento na economia começa a ser percebido pelo setor de varejo formal. “Já são absolutamente claros os sinais de retomada”, disse.

    Para ele, um dos fatores do desempenho da Riachuelo é explicado pela mudança na estratégia da empresa no ano passado. A companhia passou a atuar como uma “fast fashion”, com menor número de mercadorias na loja, e fazendo reposição de produtos diariamente.

    Além dos resultados positivos por conta da mudança, Rocha que também é presidente do Instituo de Desenvolvimento do Varejo (IDV), vê cenário favorável até o fim do ano. “Nós temos no IVD um indicador que tem ficado bem próximo do resultado do varejo, e a previsão para os próximos 4 meses é de um crescimento entre 6% e 6,7%”, disse. O executivo acredita que esse movimento se refletirá na criação de vagas no segmento até o fim do ano. “A ociosidade está diminuindo”, avaliou.

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    Para o presidente e CEO do Walmart no Brasil, Flávio Contini, o momento é de investir para melhorar o atendimento. A empresa está em processo de modernização de 120 das suas lojas nos próximos três anos, das quais cerca de 10% já foram reformadas em 2017, num investimento total de 1 bilhão de reais. “O cliente está lá, com crise ou não”, disse durante evento voltado a varejistas realizado em São Paulo nesta terça.

    Segundo o presidente da Mastercard, João Pedro Paro, julho foi um momento de virada no setor. Dados de atividade que a empresa analisa em seis segmentos do varejo mostra bons resultados em todos eles no último mês. “Desde o final do ano passado, nós estávamos vendo que ora um setor melhora um pouco, ora piora um pouco. Agora, houve mudança de tendência. É o primeiro trimestre positivo em dois anos”, explicou.

    Consumo

    Segundo Paro, os números da Mastercard também indicam que há uma melhora nas expectativas sobre a economia . “As pessoas estão parcelando em prazos menores, isso mostra um consumidor confiante”, disse. Para o presidente do Walmart, um efeito da crise econômica foi a mudança de comportamento dos consumidores, que ficaram mais cautelosos. “A redução do consumo aconteceu antes da contração de renda. Isso mostra um consumidor mais disciplinado. É algo inédito”, comparou.

    Para os empresários, os resultados mais fortes no fim do ano para o varejo decorrem de fatores como a base de comparação anterior ser negativa, e de que as empresas que sobreviveram à crise saem mais fortalecidas, pois tiveram que ser mais eficientes. “O aprendizado que foi colhido [durante a crise] vale muito mais do que o desastre econômico que aconteceu”, disse Rocha.

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