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Grau de investimento é vital para que o Brasil mude de patamar, diz economista da Galápagos

Para Tatiana Pinheiro, economista-chefe da gestora Galapagos Capital, falas de Haddad e Tebet a favor de ajuste fiscal são sinais positivos

Por Márcio Juliboni 26 out 2024, 08h00

Fernando Haddad admitiu que o pessoal da Avenida Faria Lima tem razão em se preocupar com a dívida pública e prometeu cortar gastos. O mercado acreditou? O importante é que ele e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, reconhecem o problema. Apesar da arrecadação recorde neste ano, o déficit primário está em 2% do PIB. Parte disso é receita não recorrente. O mercado estava mais otimista, mas a revisão das metas fiscais em abril foi o momento em que começamos a nos preocupar. O arcabouço fiscal previa superávit a partir de 2025, mas a revisão o jogou para 2027. Após a aprovação do arcabouço e do ajuste de receitas, não houve nada de relevante. Faltam medidas de contenção de gastos.

Que superávit é necessário para estabilizar a dívida? Depende do ritmo da economia, da Selic e da inflação. Hoje, a dívida bruta equivale a 78% do PIB. Pelas minhas contas, para que ela pare em 80%, é preciso um superávit de 1,4%.

Há alguma chance de obtermos o grau de investimento até 2026? Se houver medidas que mudem a dinâmica de expansão da dívida, ele pode vir em três anos. O fato é que o Brasil precisa do grau de investimento. O professor José Roberto Mendonça de Barros diz que “não é questão de belezura, mas de necessidade”. Com ele, o país terá acesso a mais investimentos estrangeiros e a juros menores que impulsionarão a economia.

Publicado em VEJA, outubro de 2024, edição VEJA Negócios nº 7

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