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Greve de 28/04 deve afetar escolas e transporte; veja quem para

A paralisação desta sexta-feira é um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer

Por Da redação
Atualizado em 27 abr 2017, 17h36 - Publicado em 27 abr 2017, 17h00

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades sindicais estão convocando uma greve geral para o dia 28 em conjunto com movimentos. A mobilização é um protesto contra as  reformas trabalhista e da Previdência do governo Michel Temer (PMDB).

As centrais estão organizando um ato que começará às 17h no Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo, seguido de uma caminhada até a casa do presidente Temer. A CUT informa que não tem a expectativa de superar o público da manifestação da última greve geral, em 15 de março, mas paralisar as atividades do país durante o dia.

No dia 1º de maio, quando é celebrado o Dia do Trabalho, a CUT planeja um ato político na Avenida Paulista. Até agora, sete sindicatos se posicionaram sobre o assunto e confirmaram a participação na paralisação do dia 28; veja abaixo:

Sindicato dos Metroviários de SP

Os metroviários confirmaram a participação na greve. A paralisação será durante o dia inteiro. Os sindicalistas estão fazendo divulgação do ato nas estações de metrô e dentro dos vagões.

Sindicato dos Rodoviários

O Sindicato dos Rodoviários do ABC confirmou paralisação durante todo o dia 28 de abril. A greve vai atingir as empresas de ônibus de todas as cidades do Grande ABC.

Sindicato dos Bancários de SP e região

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Os trabalhadores do sindicato também vão  parar durante todo o dia de greve.

Sindicato dos Correios

O sindicato vai antecipar a greve para o dia 26 de abril, às 22h, e promete manter a paralisação por tempo indeterminado. As reivindicações da categoria incluem críticas à gestão da empresa, como proibição de férias até maio de 2018, defasagem salarial e congelamento de contratações de funcionários desde 2011.

Sindicato dos Servidores Municipais de SP

O sindicato confirmou participação na greve geral do dia 28, mas ainda não determinou se a paralisação durará o dia inteiro.

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Sindicato dos Professores Municipais (SINPEEM) e Estaduais (APEOESP):

As duas categorias vão parar durante todo o dia 28 de abril. O protesto será contra as reformas do presidente Michel Temer e a reposição salarial.

Sindicatos de professores particulares de vários estados também analisam parar suas atividades.

Sindicato dos Aeronautas

Os trabalhadores filiados ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) decidiram nesta segunda-feira entrar em estado de greve contra as reformas trabalhista e da Previdência. A entidade realiza nova assembleia na quinta para decidir se adere à greve geral marcada para sexta-feira Categoria afirma que avalia parar voos que vão para Brasília na próxima semana para atrapalhar chegada de parlamentares em semana de votação de reformas no Congresso.

Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa)

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A categoria aprovou paralisação em assembleia realizada no último diz 19 e vai paralisar as atividades por 24 horas no dia 28

Sindicato dos Comerciários em Osasco (Secor) e em Sorocaba (Sincomércio)

Ambas as entidades são representadas pela CUT.

Sindicato dos Químicos de São Paulo

O sindicato aprovou o indicativo de greve em abril, em meio à campanha salarial da categoria.

Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio em Conservação e Limpeza Urbana e Áreas Verdes de Santos (Siemaco)

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O sindicato avisou as empresas da região que os trabalhadores decidiram parar após assembleia realizada há duas semanas.

Sindicato dos Eletricitários de São Paulo

Os trabalhadores do setor aprovaram em assembleia realizada no dia 12 de abril, por unanimidade, a paralisação para a próxima sexta-feira

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Jundiaí, Sorocaba, São Carlos e Vale do Paraíba

No ABC, houve assembleia em São Bernardo na última segunda feira. Os sindicatos do interior também decidiram atender à convocação da CUT, à qual são filiados.

Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo

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O sindicato da categoria informou no último dia 20 os órgãos governamentais no qual tem trabalhadores – como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – sobre a decisão de paralisar as atividades.

Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos

Os aeroviários decidiram na última segunda-feira a aderir à convocação das centrais sindicais. A categoria abrange os profissionais das empresas aéreas que trabalham em funções como o check-in, auxiliar de serviços gerais, mecânicos de pista.  

Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo

Os aeroviários do estado também vão parar na sexta-feira, segundo decisão da categoria em assembleia na última terça-feira. A recomendação é de interrupção de 100% das atividades.

Sindicatos dos Funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)

Os ferroviários das linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, e 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram aderir à greve convocada pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência na sexta-feira (28). A direçao de outro sindicato da categoria, que representa os trabalhadores das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, optou pela adesão. Mas como não houve assembleia, por motivos regimentais, a opção de parar as atividades será de cada trabalhador individualmente.

Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo

Os motoristas vão suspender o trabalho a partir da meia noite de sexta-feira, e a paralisação será de 100%. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quarta-feira.

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema)

Os trabalhadores decidiram ontem, em assembleia, pela adesão à greve geral. O sindicato representa os trabalhadores da Sabesp, Cetesb, Fundação Florestal e algumas empresas privadas de saneamento ambiental. O Sintaema informou que por se tratar de serviços essenciais, serão mantidos os plantões de emergência e a população não será prejudicada.

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