A greve dos caminhoneiros derrubou em 38% as vendas do varejo em todo o país no último fim de semana, 26 e 27 de maio. A análise, realizada pela Linx, empresa de software de gestão para o varejo, se baseou na emissão da nota fiscal eletrônica (NFC-e) dos segmentos de postos de combustíveis, setor automotivo, food service e shopping centers.
O pior resultado para o varejo, entre os setores analisados, foi para o comércio no Estado da Bahia, onde as vendas diminuíram 42% neste sábado e domingo, em comparação com o fim de semana anterior (19 e 20).
Na sequência dos piores resultados aparecem os estados do Espírito Santo, com redução de 49% nas vendas no período, e Paraná, cujo volume de vendas foi 47% menor.
Uma outra pesquisa, feita pela Federação das Câmeras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP) mostra que, para 84,78% dos lojistas do estado, a greve dos caminhoneiros influenciou diretamente no movimento do comércio.
Embora ainda não se tenha um número exato sobre o prejuízo, cerca de 52,17% dos lojistas tiveram problemas com o abastecimento.
Ainda segundo a pesquisa, apenas 31,42% afirmam ter tido problemas de faltas de funcionários durante este período. Destes, 97,72% vão compensar o dia de trabalho. A pesquisa da FCDLESP ouviu cerca de 200 representantes de CDLs (Câmaras de Dirigentes Lojistas) do Estado de São Paulo.