Em dia de greve, metrô de SP encerra operação 2 horas mais cedo
Saiba quais estações de Metrô estão fechadas pela greve e quais foram reabertas
(Texto aberto para não assinantes, por se tratar de serviço essencial)
Os metroviários de São Paulo aprovaram em assembleia na noite de ontem realizar uma greve de 24 horas nesta quinta-feira, 18/01. Segundo o Metrô, algumas estações foram reabertas pouco antes das 7h – caso dos trecho Paraíso-Ana Rosa, da linha 1-azul.
Por conta da paralisação, o rodízio foi suspenso de veículos na cidade de São Paulo. Com isso, os carros com placas finais 7 e 8 podem circular sem restrição de horário. A zona azul também está liberada para estacionamento.
Acompanhe, ao vivo, a greve dos metroviários de São Paulo:
20h29 – Menos de cinco horas depois de o juiz Adriano Laroca barrar a licitação das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo, o desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu a um pedido do Metrô e do governo paulista, suspendeu a decisão liminar e manteve o leilão, marcado para as 11h desta sexta-feira.
Leia aqui a decisão que manteve a licitação.
19h28 – O Metrô indica que, até o encerramento da operação nesta quinta-feira, às 22h, estarão em funcionamento os seguintes trechos:
Linha 1-Azul: Operando entre Saúde e Luz;
Linha 2-Verde: Operando entre Alto do Ipiranga e Vila Madalena;
Linha 3-Vermelha: Operando entre Penha e Marechal Deodoro;
Linha 5-Lilás: Operando entre Capão Redondo e Adofo Pinheiro;
Linha 15-Prata: paralisada.
Linha 4-Amarela e CPTM: em operação normal.
19h23 – O Metrô informa que excepcionalmente, em função da greve desta quinta-feira, encerrará as operações às 22h. O funcionamento normal, entre 4h40 e 0h, será retomado nesta sexta-feira. A Linha 4 amarela e os trens da CPTM operam hoje normalmente, até a meia-noite.
19h15 – A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que, por volta das 18h15, 10,6% das vias monitoradas na cidade apresentavam lentidão, índice dentro da média para o horário. De manhã e à tarde, o congestionamento esteve acima da média. Por conta da greve de metroviários, o rodízio municipal de veículos em São Paulo foi suspenso nesta quinta-feira.
18h34 – Denise Duarte, 31 anos, auxiliar de escritório, mora perto do Bosque Maia, em Guarulhos, e trabalha perto da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Ela chegou atrasada ao trabalho porque o ônibus intermunicipal que usa ficou preso no trânsito. O trajeto dela até a Estação Armênia (linha 1-Azul) leva, normalmente, uma hora e vinte minutos; hoje, levou mais de duas horas. ela se diz favorável à privatização do metrô. “Tem que privatizar, porque dessa forma, só não é afetado quem tem condições de ir de carro ou pagar caro num táxi”, afirma.
18h17 – Pablo Rizeto, 22 anos, estagiário em uma agência de publicidade, mora próximo à estação Santana (linha 1-Azul) e trabalha na Vila Madalena. A empresa lhe permitiu fazer home office, mas ele precisou ir até a companhia, que disponibilizou táxi executivo. “Fui afetado, mas a greve é justa. Os trabalhadores estão resguardados pela lei, então torço para que a paralisação tenha efeito”, disse.
18h05 – O aplicativo de transportes Uber não registrou impacto da greve na busca pelos seus serviços, segundo informações da companhia.
18h01 – Marcos Paes, porteiro, 45 anos, trabalha em Guaianases. Ele costuma gastar 10 minutos de ônibus para chegar da sua casa até a estação da Luz e pegar o trem. Hoje, o trajeto demorou 40 minutos, o que ele atribui ao aumento do número de carros nas ruas. “O pior é que o sindicato avisa sobre a greve em cima da hora, e os trabalhadores não se preparam”, avalia.
17h50 – Quem faltou ao trabalho hoje podem ter o dia descontado, de acordo com a lei. O indicado é que o funcionário faça a comunicação de que não poderá ir, por qualquer meio, e peça para não ser penalizado, explica a advogada Carla Blanco, do Filhorini, Blanco e Cenciareli. “O que sugerimos é que exista um bom senso do empregador, diante do fato público e notório de que existe uma greve no transporte público”, disse a VEJA.
17h42 – Na estação Santana (linha 1-Azul), os funcionários que estão fazendo a segurança disseram que não houve nenhum registro de incidentes, mas que muitas pessoas não estavam sabendo da paralisação. Nos horários de maior movimentação, a solução foi abrir as portas laterais que ficam ao lado das catracas, pra melhorar a circulação.
17h39 – Júlia Gomes, 19 anos, auxiliar administrativa, costuma pegar a linha 1-Azul de Santana até a Liberdade para ir ao trabalho. Hoje, pegou um Uber e foi ressarcida pela empresa. Como a linha está operando parcialmente, ela aguardava carona na estação da Luz para retornar à sua casa. “Eu esperava que a paralisação duraria até uma parte do dia, e que depois voltaria ao normal”, disse a VEJA.
17h30 – O trânsito na cidade de são paulo é de 74 quilômetros, segundo a medição da CET referente a 17h30. A média no horário costuma ficar entre 71 quilômetros a 101 quilômetros.
17h10 – O trecho em funcionamento das linhas 2-Verde e 3-Vermelha foi ampliado. A última divulgação do Metrô indica:
Linha 1-Azul: Operando entre Saúde e Luz;
Linha 2-Verde: Operando entre Alto do Ipiranga e Vila Madalena;
Linha 3-Vermelha: Operando entre Penha e Marechal Deodoro;
Linha 5-Lilás: Operando entre Capão Redondo e Adofo Pinheiro;
Linha 15-Prata: paralisada.
Linha 4-Amarela e CPTM: em operação normal.
17h03 – O rodízio municipal de veículos em São Paulo segue suspenso nesta quinta-feira, por conta da greve. Em dias normais, carros com final de placa 7 e 8 estariam impedidos de circular no centro expandido da capital, entre 7h e 10h, e 17h e 20h.
16h41 – A ação que suspendeu a concessão foi aberta pelos vereadores paulistanos Sâmia Bomfim e Toninho Vespoli, ambos do Psol, que pediram nulidade do edital. Os parlamentares argumentaram que o processo causará dano ao patrimônio público por conta do baixo valor de outorga e de previsão de subsídios. A decisão foi dada pelo juiz Adriano Marcos Laroca.
16h23 – O governo do estado de São Paulo disse que vai trabalhar para reverter a suspensão da concessão prevista para amanhã, segundo informação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos
16h18 – Ao vivo: Justiça concede liminar que suspende o processo de concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, que estava previsto para amanhã, 11h.
16h16 – A greve dos metroviários continuará até a meia noite desta quinta-feira, 18. A informação é confirmada pela assessoria de imprensa do sindicato, que avalia os resultados da paralisação como “positivos”. Portanto, não cogitam prorrogação.
16h12 – O trânsito na capital paulista somava 45 quilômetros às 16h, segundo a medição da CET. A média no horário varia entre 51 quilômetros e 83 quilômetros.
O pico de congestionamento foi registrado por volta das 11h30, de 99 quilômetros – ante uma média de 42 quilômetros e 74 quilômetros para o horário.
16h03 – A situação das linhas permanece da seguinte forma, segundo informações do Metrô:
Linha 1-Azul: Operando entre Saúde e Luz;
Linha 2-Verde: Operando entre Ana Rosa e Vila Madalena;
Linha 3-Vermelha: Operando entre Tatuapé e Marechal Deodoro;
Linha 5-Lilás: Operando entre Capão Redondo e Adofo Pinheiro;
Linha 15-Prata: Paralisada.
Linha 4-Amarela: operação normal.
15h50 – Opinião do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). Você concorda?
15h46 – Neste momento, o Waze estima que um trajeto entre os bairros Pinheiros e Mooca leva cerca de 50 minutos.
15h45 – Retomamos agora a cobertura ao vivo.
13h55 – A redação de VEJA informa que a cobertura ao vivo da greve será encerrada. Novas notícias sobre o tema serão publicadas ao longo do dia. Obrigada pela audiência!
13h39 – O sindicato dos metroviários diz que a licitação das linhas 5 e 17 do metrô já tem um ganhador definido, a CCR. A empresa nega. “Está inteiramente equivocada a afirmação de que seria a CCR o único consórcio capaz de vencer o leilão”, afirma o Metrô.
Segundo especialistas, como a maioria dos grupos locais que poderiam se interessar pelas linhas acabaram envolvidos na Lava Jato, as apostas se concentram na CCR, que tem sinalizado vontade de participar da disputa, e em grupos internacionais (leia mais).
12h04 – O Metrô continua operando parcialmente. Apenas a linha 4-amarela, operada pela iniciativa privada, funciona totalmente.
11h40 – Passageiros que tentam embarcar nas estações abertas do Metrô encontram plataformas vazias. Na estação Paraísom na zona sul, funcionárias do Metrô deram versões diferentes para a greve. Uma disse que não sabia da paralisação aprovada ontem à noite. Outra disse a estação foi aberta às 6h e que sabia da greve.
11h20 – Trânsito em SP fica acima da média em dia de greve
Os motoristas encontraram lentidão acima da média no trânsito da cidade de São Paulo nesta quinta-feira. Segundo a Companhia de Engenharia de Trágego havia 95 quilômetros de lentidão por volta das 11h. A média para o horário varia de 48 km a 74 km.
Segundo a CET, o recorde de congestionamento do ano passado ocorreu em 15 de março, dia de greve geral nos transportes, com 201 quilômetros de lentidão. O congestionamento poderia ser maior se não estivéssemos em janeiro, mês de férias escolares (leia mais).
10h50 – O trânsito em São Paulo está lento devido à suspensão do rodízio de veículos. Muitos motoristas optaram por sair de casa de carro, já que era dia de greve.
10h25 – Quer entender o que é a concessão das linhas 5-lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin) e 17-ouro (monotrilho) do Metrô? O lance mínimo é de 189,6 milhões de reais e a empresa vencedora poderá explorar as linhas por 20 anos (leia aqui o texto completo).
10h15 – Após horário de pico, estações abertas ficam vazias
A estação da Luz, da CPTM, estava vazia por volta das 10h desta quinta-feira. Mais cedo, as plataformas estavam abarrotadas de gente.
O movimento ficou maior depois que a estação Itaquera de trem foi reaberta.
A estação Dom Bosco, que chegou a ter 1 quilômetro de fila de passageiros, também se esvaziou após o horário de pico.
10h06 – Passageiros que conseguiram embarcar nas estações do Metrô comemoravam a paralisação desta quinta-feira. Com a greve, as estações abertas ficaram praticamente vazias.
9h23 – A CPTM informa que conseguiu reabrir a estação Itaquera, na zona leste. Com isso, os passageiros conseguem chegar à Luz, na região central, e assim embarcar para outros pontos da cidade. O fluxo de pessoas na estação Luz está acima do normal, com plataformas totalmente lotadas.
9h05 – Sindicalistas abordam passageiros que chegam às estações do Metrô para explicar as razões da greve. Segundo eles, a paralisação é um protesto contra o que chamam de ‘privatização‘ das linhas 5-lilás e 17-ouro.
O Metrô diz que não é privatização, mas a concessão das linhas para a iniciativa privada. Os vencedores do leilão serão conhecidos amanhã, na Bolsa de Valores (leia mais aqui)
8h27 – Mais estações da linha 1-azul foram reabertas. Segundo o Metrôs, os trens agora circulam entre as estações Luz e Saúde. Na linha 2-verde, a estação Ana Rosa também foi reaberta.
8h15 – Passageiros que conseguiram embarcar no Metrô hoje encontraram estações bem mais vazias do que em outros dias. Na estação Pinheiros, da linha 4-amarela, poucas pessoas esperavavam pelos trens na plataforma.
8h – Supervisores e funcionários do setor administrativo foram convocados para operar os trens do Metrô hoje, segundo relatou um deles. Na estação Marechal Deodoro, da linha 3-vermelha, os trens circulavam em apenas uma plataforma.
7h45 – Passageiros que tentam chegar ao trabalho de trem ou ônibus encontram estações e pontos lotados. Esse é o caso da estação Dom Bosco, na zona leste, onde a fila de passageiros chega a 1 km (leia mais).
7h15 – Metrô informa que um trecho da linha 5-lilás está em funcionamento. É o trecho entre as estações Capão Redondo e Largo 13. Com isso, somente a linha 15-prata continua totalmente paralisada. Nas outras linhas,o funcionamento é parcial – caso das linhas 1-azul (Paraíso-Ana Rosa), 2-verde (Paraíso-Vila Madalena), 3-vermelha (Bresser-Marechal Deodoro).
7h06 – Passageiros chegaram às estações do Metrô sem saber da paralisação. Os que tentaram se locomover de ônibus, encontraram os pontos lotados (leia mais).
6h36 – Os metroviários protestam contra a concessão para a iniciativa privada das linhas 5- Lilás e 17-Ouro.
Na estação Jabaquara, os grevistas penduraram uma placa na grade com os dizeres “São Paulo não está à venda. Contra a privatização do Metrô, as demissões e o aumento da tarifa”.
“Queremos que a empresa continue sendo estatal, não queremos encher o bolso dos políticos”, dizia o metroviário Altino de Melo em um círculo formado por pessoas que questionavam os motivos da greve.
6h32 – Metrô informa que trens passaram a circular em alguns trechos das linhas 1 (Paraíso-Luz), 2 (Paraíso-Clínicas) e 3 (Bresser-Mooca-Marechal Deodoro). A paralisação é total nas linhas 5-Lilás e 15-Prata.
6h15 – Rodízio de carros foi suspenso na cidade hoje. A zona azul também está liberada para estacionamento. Leia mais aqui.
5h48 – Metrô informa que greve paralisa as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata. Somente a linha 4-Amarela está em funcionamento.
5h – O Metrô informou que vai acionar seu plano de contingência para atender a população neste dia de paralisação