O Grupo Silvio Santos se manifestou, em nota enviada a VEJA, sobre a suspensão das bets Tele Sena, Baú Bingo e Bet do Milhão, marcas da empresa Todos Querem Jogar (TQJ), que tem entre seus sócios minoritários a Sisan Participações, holding do Grupo. A empresa informou que ainda não recebeu autorização final do Ministério da Fazenda para operar apostas de quota fixa no Brasil. A companhia, no entanto, já pagou a outorga e segue em processo para obter a licença junto à Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA).

Por falta de documentação técnica de segurança das plataformas de bets, a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda suspendeu por 90 dias a autorização de quatro empresas de apostas de fixa, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 11. Além das bets ligadas ao Grupo Silvio Santos, a suspensão atingiu a patrocinadora do time do Flamengo,  Pixbet  (dona da marca Flabet), a Caixa Loterias e a CBet.

Diferentemente de outras plataformas que foram autorizadas a iniciar operações já no primeiro semestre de 2025, a TQJ pretende estrear apenas na segunda metade do ano. Por isso,  aparece na lista do Ministério da Fazenda como tendo a autorização “suspensa” — o que, segundo a empresa, se deve ao fato de ainda estar cumprindo etapas do processo de regulamentação exigido pelo governo.

“A TQJ está comprometida em cumprir todas as exigências legais e operacionais, reforçando seu compromisso com a integridade, a proteção dos apostadores e regras rígidas de jogo responsável”, informou a empresa, em nota. A promessa é oferecer uma experiência de apostas “segura, transparente e responsável” ao público brasileiro.

Para o Grupo Silvio Santos, a regulamentação do setor é positiva. Segundo o comunicado, a legislação cria um ambiente competitivo e confiável, com potencial de contribuir para o desenvolvimento econômico do país.

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