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Haddad prega transição energética e taxação dos ricos em reunião do G20

Ao lado de ministros e de presidentes dos Bancos Centrais do G20, Haddad pediu empenho global por uma "tributação internacional justa"

Por Felipe Mendes Atualizado em 13 out 2023, 10h54 - Publicado em 13 out 2023, 10h53

Em discurso realizado nesta sexta-feira, 13, durante encontro de ministros e presidentes dos bancos centrais do G20, no Marrocos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou o compromisso do país em promover uma matriz energética mais limpa e disse que os mais ricos precisam pagar “sua justa cota de impostos”.  Ele também disse que o mundo enfrenta hoje uma “policrise” e insinuou que algumas das lideranças globais estão “presas ao século XX, refletindo um mundo que já não existe mais”.

O ministro parabenizou as autoridades indianas pela liderança do bloco em 2023 e ponderou sobre qual será o papel do Brasil à frente do G20 a partir de 1º de dezembro — o bloco tem presidência rotativa. Segundo Haddad, a liderança brasileira terá três pilares: promover a inclusão social e combater a fome no mundo; propor a transição energética e o desenvolvimento sustentável; e avançar na “reforma” das instituições globais. “Queremos convidar nossos parceiros do G20 a encontrar formas de traduzir essa ousada visão política em iniciativas econômicas concretas, com resultados tangíveis para os nossos povos e para o planeta. Para isso, a presidência brasileira do G20 aproveitará o legado de sucesso da presidência indiana”, complementou.

Ele também exemplificou cinco pontos críticos a serem trabalhados durante a gestão brasileira, dentre os quais destacam-se a “construção” de bancos multilaterais de desenvolvimento “maiores, melhores e mais eficazes”, e a correção das desigualdades por meio de uma “tributação internacional justa”, com o intuito de “fechar brechas legais que permitem a evasão fiscal”.

“Talvez digam que a agenda proposta pelo Brasil para o G20 é ambiciosa demais. Nós acreditamos que ela é realista e necessária. Estamos tratando das questões-chave do nosso tempo. Precisamos urgentemente melhorar as nossas instituições financeiras internacionais, fazer com que os mais ricos paguem sua justa cota de impostos, tratar do problema da dívida em um número crescente de países da África, Ásia e América Latina, e, de maneira eficiente, mobilizar recursos públicos e privados para uma economia global mais verde e sustentável. Falhar em apresentar uma agenda como essa é que seria pouco realista, porque significaria comprometer as aspirações legítimas das gerações futuras”, disse o ministro.

Haddad encerrou o discurso dizendo que o Brasil colocou a “casa em ordem depois de alguns anos turbulentos” e pontuou alguns programas do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “Estabelecemos um novo arcabouço fiscal, estamos fazendo uma grande reforma tributária, avançamos em reformas estruturais, reduzimos o desmatamento, renovamos e expandimos programas sociais reconhecidos internacionalmente, como o Bolsa Família, e acabamos de lançar um ambicioso plano de transformação ecológica”, pontuou. “Agora, o Brasil está pronto para se voltar aos desafios globais e promover um diálogo construtivo e produtivo em direção ao multilateralismo do século XXI.”

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