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Ibovespa abre em alta aos 147 mil pontos e dólar cai para R$5,31

Bolsa de valores atinge nova máxima; Varejistas como Renner e C&A abrem o dia em alta

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 set 2025, 14h02 - Publicado em 30 set 2025, 10h59

A bolsa de valores abriu o pregão desta terça-feira (30) em alta de 0,85% às 10h23, alcançando 147 mil pontos. O dia também começou positivo para as siderúrgicas, todas operando no azul. A Companhia Siderúrgica Nacional registrava avanço de 0,62%, enquanto a Gerdau subia 0,48%. A Metalúrgica Gerdau apresentava valorização semelhante, de 0,62%, e a Usiminas tinha alta de 0,46%.

O setor de comércio varejista também iniciou a sessão em terreno positivo, com um crescimento médio de 0,84%. Entre os destaques estavam a Renner, que avançava 0,51%, a C&A, que subia 0,54%, e a Guararapes, dona da Riachuelo, que registrava a maior alta do grupo, de 0,96%. Os grandes bancos acompanharam o movimento otimista. O Banco do Brasil registrava valorização de 0,41%. Já o Bradesco tinha forte alta de 1,72%, enquanto o Itaú avançava 1,31% e o Santander subia 1,02%.

Cenário internacional

No cenário internacional, a possibilidade de paralisação do governo dos Estados Unidos deve adiar a divulgação do relatório de emprego que estava prevista para sexta-feira (03). Com isso, o mercado volta suas atenções para o relatório Jolts de vagas em aberto referente a agosto, que será apresentado ainda nesta terça-feira (30). A indefinição pode complicar as perspectivas para o Federal Reserve, que recentemente reduziu os juros.

Caso não haja acordo político, a paralisação terá início já nesta quarta-feira (01), mesmo dia em que entram em vigor as novas tarifas norte-americanas sobre caminhões pesados, medicamentos patenteados e outros produtos. Segundo Paula Zogbi, estrategista-chefe a Nomad, a paralisação das atividades do governo americano (shutdown) é comum, com 20 registros nos últimos 40 anos. Porém desta vez existe o agravante da relevância dos dados de mercado de trabalho que estão para ser divulgados ao longo da semana. “Com o shutdown, os dados podem ser adiados, deixando o Federal Reserve temporariamente no escuro a respeito da variável que justificou o primeiro corte de juros de 2025: a desaceleração do mercado de trabalho. A ausência desta leitura tende a estressar um mercado cujos movimentos recentes estão fortemente apoiados na expectativa pela continuidade do afrouxamento da política monetária,” explica Paula.

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Já para a economista do C6 Bank, Claudia Rodrigues, o ponto mais importante dessa situação é que a incerteza do desempenho da economia aumenta e com isso o dólar diminui perdendo força. “O impacto é temporário, mas vai no sentido de que pode perder um pouco o ritmo, com uma atividade econômica mais fraca, mesmo que temporariamente. Mas eu acredito que o impacto mais importante é que você aumenta a incerteza do desempenho da economia. Essa maior incerteza na economia americana acaba levando a saída de investimento dos Estados Unidos ou não encorajando mais investimento lá e com isso o dólar perde força”, finaliza Claudia.

Enquanto isso, os investidores no Brasil repercutem dados do resultado primário do setor público, além dos números de desemprego e da dívida nacional referentes a agosto. Em Wall Street, o movimento é de cautela, às 10h40 o índice Dow Jones Futuro recuava 0,10%, o S&P Futuro caía 0,12% e o Nasdaq Futuro apresentava queda de 0,14%.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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