O Ibovespa, principal índice da B3, registra mais um dia de queda, situando-se nos 129,4 mil pontos, iniciando novembro com pouco impulso após encerrar outubro com uma desvalorização acumulada de 1,6%. O índice pode ganhar força com o cenário externo, onde as principais bolsas globais operam em alta.
Nos Estados Unidos, os índices reagem ao relatório de empregos (payroll), que veio abaixo do esperado, reforçando as expectativas de continuidade nos cortes de juros. O dólar continua se fortalecendo e é negociado em alta, cotado a R$ 5,80.
A redução na taxa de juros tende a favorecer os mercados de ações, uma vez que torna os ativos de risco mais atraentes em comparação aos títulos do Tesouro. Além disso, os balanços trimestrais de empresas como Amazon e Intel contribuem para a recuperação das bolsas internacionais.
No cenário doméstico, o Ibovespa segue pressionado pela incerteza fiscal, com investidores aguardando o detalhamento do corte de gastos prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Entre as commodities, o petróleo sobe mais de 2%, enquanto o minério de ferro recua 1,47%.