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Ibovespa fica estável em meio a popularidade de Lula e inflação nos EUA

Mercado de ações tem resultado tímido em dia com dados da política brasileira e da inflação americana

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2025, 17h53 - Publicado em 15 jul 2025, 17h17

O saldo do dia não foi nem de grandes ganhos ou perdas para o mercado financeiro brasileiro. Ao fim do pregão desta terça-feira, 15, o principal índice do mercado de renda variável, o Ibovespa, registrava queda de 0,04%, aos 135.250 pontos. Os investidores avaliaram, ao longo do dia, dados de inflação dos Estados Unidos, pesquisas de opinião pública no Brasil e seguiram pressionados por expectativas geradas pelo último tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump.

O dólar registrou queda de 0,54% durante o pregão, agora cotado em 5,558 reais. O recuo do dólar no Brasil foge da regra em termos do que tem sido observado no exterior. Em geral, a moeda americana tem sofrido uma valorização recente por conta do temor acerca da inflação americana. Por mais que os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) tenham vindo em linha com algumas das expectativas mais otimistas do mercado, as novas sobretaxas de Trump — que variam entre 20% e 50%, no caso do Brasil — geram insegurança por parte do setor privado.

O Índice de Preços ao Consumidor americano de junho, divulgado nesta terça-feira, apontou para uma inflação de 0,3% no mês. No acumulado dos últimos 12 meses, os EUA registram uma inflação de 2,7%, portanto acima da meta de 2% perseguida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) — de modo que o desejo do mercado de ações por juros mais baixos segue com dificuldades.

Ganhou destaque no cenário doméstico brasileiro uma pesquisa de opinião divulgada pelo instituto AtlasIntel nesta terça-feira. Investidores analisaram a notícia de que a aprovação do presidente Lula melhorou por dois meses seguidos, e hoje está pouco distante da desaprovação. A vantagem da desaprovação do presidente sobre a aprovação, que era de 8,3 pontos percentuais em maio, agora é de apenas 0,6 ponto percentual. O dado é comemorado pelo governo petista, que vê chances mais favoráveis nas eleições de 2026.

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